Foto divulgação Polícia Federal do Brasil
A Polícia Federal fez
uma das maiores apreensões de cocaína pura dos últimos tempos, foi
um desastre para as finanças do PCC – Primeiro Comando da Capital, a
organização que comanda o tráfico de drogas em São Paulo, em apenas duas
operações de confisco, uma no sábado e outra no domingo, foram apreendidos
quase uma tonelada de cocaína pura, um prejuízo à organização criminosa,
estimado em cerca de R$ 10 milhões de reais.
As operações também
representaram a quebra de dois recordes de volume apreendido. No sábado, o
COE/PMSP havia encaminhado à Polícia Federal quase meia tonelada de
cocaína pura, apreendidos na Rodovia dos Bandeirantes e estabelecido o
primeiro recorde do ano.
No domingo pela manhã,
os federais acompanharam um carregamento que chegou à capital numa das
bases do PCC, um depósito de material de construção em Guaianazes, na zona
leste, prenderam dois bandidos e confiscaram mais de meia tonelada de
cocaína pura.
Desde que intensificou
as investigações para desarticular a quadrilha que mais assusta São Paulo,
a Polícia Federal tem centrado foco nas finanças da quadrilha, atacando
sua estrutura de distribuição de drogas que funciona com um pé na Bolívia,
Colômbia e Paraguai de onde vêm os carregamentos de drogas e o outro na distribuição.
A cocaína entregue na
capital paulista é comprada na Bolívia a um preço médio de R$ 10 mil o
quilo no atacado. No varejo, depois do tradicional batismo, a mistura com
outros produtos, o volume e renda são multiplicados em até seis vezes.
A mais importante das
operações foi organizada há pelo menos uma semana. A Polícia Federal
levantou informações sobre a chegada de um carregamento de cocaína
camuflado entre móveis de mudanças num caminhão baú, com placa de Campinas,
estacionado no Posto Sakamoto II, na rodovia Presidente Dutra.
Os policiais acompanharam à distância a movimentação do grupo e decidiram agir quando o
caminhão embicou no portão do depósito de material de construção de
Guaianazes que era, na verdade, fachada do entreposto de distribuição.
Os traficantes reagiram
a tiros a ordem de prisão da Polícia Federal. Dois deles foram presos e
outros dois, o motorista e um dos responsáveis pelo depósito, conseguiram
fugir.
Os nomes dos presos não
foram divulgados. “A Polícia Federal já tem a identificação dos principais chefes
das quadrilhas envolvidas, a captura dos chefes das quadrilhas começa agora. O
volume de cocaína revela que é um grupo com grande potencial
de distribuição”, diz o delegado federal Ivo Roberto Costa da Silva,
responsável pelas investigações e operações. A droga, segundo ele, seria distribuída
no Estado de São Paulo
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