O simples ato de jogar um remédio no lixo,
no vaso sanitário ou na pia pode gerar consequências graves ao meio ambiente.
No Brasil, falta uma política pública para o descarte de medicamentos, e a
população nem sequer tem consciência sobre os malefícios que as substâncias
químicas podem causar à natureza no contato com a água, a terra e a atmosfera, na
forma de gases.
A maneira correta de jogar fora os
medicamentos vencidos ou sem uso é a incineração. A questão é: como o cidadão comum
pode descartar os remédios O desafio das autoridades é oferecer uma logística
reversa, ou seja, um caminho de volta das casas para a cadeia produtiva.
O que tem ocorrido são campanhas pontuais,
principalmente em grandes redes de farmácia para o recolhimento de
medicamentos, seringas, frascos de vidro, pomadas etc. A ANVISA - Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, ainda não definiu o Acordo Setorial de Implantação
da Logística Reversa de Resíduos de Medicamentos, dentro da Política Nacional
de Resíduos Sólidos.
Não estimularia a colocação de pontos de
coleta em qualquer estabelecimento comercial, pois lembro que um medicamento
vencido não é lixo, mas, sim, um produto químico que deve ser adquirido,
utilizado e descartado com responsabilidade
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