O secretário municipal de Meio Ambiente, Diniz Afonso, foi o representante de Maringá no encontro de representantes dos 22 municípios paranaenses que compõem o chamado G22 a participar na semana passada, em Curitiba, de um encontro que debateu soluções ambientais para a efetivação de uma política de recolhimento dos resíduos gerados no Estado.
Juntos, os 22 maiores municípios são responsáveis por 80% da geração de resíduos sólidos no Paraná, ou seja, 20 mil toneladas por dia.
Com apoio do Programa Desperdício Zero – que tem como meta reduzir em 30% o volume de lixo gerado no Paraná – esses municípios desenvolvem ações para recolhimento e destinação de diversos tipos de resíduos, gerando emprego e renda.
Segundo o secretário, as principais informações e reivindicações dos 22 municípios paranaenses – considerados os pólos responsáveis pelo maior volume de destinação de resíduos – estiveram relacionadas aos procedimentos corretos para o recolhimento de pneus, materiais de informática, isopor e vidros.
“Essas são as principais dificuldades que temos enfrentado em nossos municípios, às vezes, os próprios revendedores de informática, por exemplo, nos procuram para saber a destinação correta e não sabemos informar”, comenta
Já o representante da Associação Técnica Brasileira da Indústria Eletro Eletrônica (Abinee), Denis Chequer Angher, comentou durante a reunião que já foi apresentado um plano onde constam os pontos de coletas para sucatas do setor de informática, mas reconhece que falta divulgação desses pontos.
Resíduos sólidos
Um dos setores que foram mais discutidos e que apresentam uma demanda maior é o da destinação dos pneus nos municípios paranaenses. Os representantes do G22 reclamaram sobre a falta de periodicidade no recolhimento dos resíduos.
Só no Brasil, em 2009, foram destinados mais de 250 mil toneladas de pneus e 70% deste total são utilizados como matéria-prima nas indústrias cimenteiras. A expectativa é que este número chegue a 310 mil toneladas até dezembro deste ano.
No Paraná duas novas empresas passarão a utilizar os pneus inservíveis como matéria – prima. Em 2011 as empresas passarão a contar com o chip de borracha em suas produções onde serão triturados os pneus.
“Considero este encontro fundamental para o desenvolvimento do plano municipal de gerenciamento de resíduos em Maringá, que leva em consideração o sistema de logística reversa, ou seja, a retirada do meio ambiente ou reaproveitamento de produtos usados e embalagens pelo próprio fabricante”, concluiu Diniz Afonso.
Serviço: Mais informações: 3221-1441 (Secretaria de Meio Ambiente).
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