Um casal acusado de planejar o próprio seqüestro e de mais três pessoas, entre elas uma criança de três anos, para roubar quase meio milhão de reais de uma agência do Banco do Brasil em Borrazópolis, distante 350 km de Curitiba, foi preso nesta quarta-feira (7) por policiais do grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especiais), em ação conjunta com policiais civis da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana e Delegacia de Marilândia do Sul. Além do casal, está preso um ex-policial militar de Santos (SP), e também um amigo do casal.
Segundo a polícia, entre os envolvidos no crime estão Carolina Motta de Oliveira, 26 anos, funcionária do Banco do Brasil em Borrazópolis, o marido dela, Diego Moraes Pedroso, 22, um ex-policial militar de Santos e amigo de Pedroso, Cleiton Costa Mariano, 25, e o sócio de Pedroso, Emerson Diniz Gregório, 35 anos. De acordo com o delegado do Tigre, Silvio Rockembach, as investigações apontaram que foi Diego quem planejou toda a ação e que Cleiton ainda era policial militar na época do crime, mas recebeu exoneração, a pedido dele mesmo, nesta terça-feira (6).
O crime - As primeiras informações recebidas pela polícia davam conta de que na manhã do dia 02 de março, dois homens fizeram refém Diego Moraes Pedroso enquanto ele se deslocava com seu carro de Borrazópolis para a cidade de Faxinal, onde possui uma loja de motos. Segundo testemunhas informaram à polícia, Pedroso teria sido obrigado a voltar para sua cidade onde os supostos sequestradores entraram em contato com sua esposa e a orientaram a seguir as instruções deles, caso contrário o seu marido poderia ser morto.
Enquanto Pedroso conduzia o veículo a mando dos sequestradores, Carolina foi também “sequestrada” após sair do banco ao meio dia. “O tesoureiro do banco, Leandro Tauvera Paduino, foi a primeira vítima verdadeira do sequestro. Ele foi abordado quando saía da agência e ficou refém no mesmo carro onde estava Carolina, o marido e os dois sequestradores”, disse o delegado.
Depois de abordar Leandro, os sequestradores – um deles Cleiton Costa Mariano, ex-PM de Santos - orientaram que Diego deixasse Carolina na residência do casal enquanto foram até a casa de Leandro e fizeram a mulher e o filho dele, de três anos, reféns, os quais foram levados para a residência de Carolina. Enquanto um dos agentes ficou com a mulher e o filho de Leandro, o outro voltou para a agência bancária com Carolina, Leandro e Diego – sempre na condução de seu veículo.
“Segundo as primeiras informações recebidas pela polícia, Leandro, que possuía a senha do cofre, e Carolina foram orientados a retirar a quantia de R$ 480 mil do banco que havia acabado de ser abastecido por um carro-forte, para que seus familiares não fossem mortos. Os agentes ainda orientaram que Carolina e Leandro teriam o tempo de 15 minutos para fazer a retirada do dinheiro e jogar pela janela dos fundos do banco, o que foi feito por volta das 13 horas daquele dia”, explicou o delegado Ricardo Teixeira Casanova, da 17ª SDP de Apucarana.
De acordo com a polícia, a orientação foi feita dessa forma porque os envolvidos já conheciam o funcionamento do banco e o tempo de espera necessário para que o cofre abrisse. Além disso, os agentes teriam dito saber que as câmeras de vigilância não estavam funcionando. Cleiton Costa Mariano foi quem pegou o dinheiro jogado pela janela e voltou para o carro fugindo e supostamente sequestrando Diego. “Por volta das 15 horas, os bancários comunicaram o fato ao gerente geral da agência, o qual foi até a casa de Carolina e verificou que os criminosos não mais lá estavam, indo então até a Delegacia de Borrazópolis fazer as comunicações oficiais”, explicou Casanova.
Às 17 horas do mesmo dia, a polícia recebeu a informação de que o marido de Carolina havia sido libertado na região da cidade de Reserva. Ele acionou a PM dizendo ter sido abandonado por sequestradores na região e foi conduzido para sua cidade por Emerson Diniz Gregório, seu sócio na loja de motos.
A partir da denúncia foram mobilizados policiais militares integrantes do destacamento de Borrazópolis, da Cia Independente de Jandaia do Sul e policiais civis das Delegacias de Apucarana e Marilândia do Sul, além do Grupo Tigre. Segundo o delegado Rockembach, o primeiro depoimento que chamou a atenção da polícia foi o de Diego, que relatou que no dia do sequestro iria até Londrina buscar um amigo de Santos para irem ao Paraguai comprar pneus novos para seu carro, que é novo. Esse amigo seria o próprio Cleiton que, nas investigações, foi apontado como suspeito.
“Os trabalhos investigativos explicitaram que Carolina Motta de Oliveira (tesoureira-auxiliar da agência de Borrazópolis do Banco do Brasil) e seu esposo Diego Moraes Pedroso, que até então eram tidos como vítimas, participaram ativamente no planejamento, desenvolvimento e finalização da ação criminosa”, explicou Rockembach. Cleiton Mariano e Emerson Diniz Gregório, de Faxinal, que teria recebido a quantia de R$ 20 mil de Diego para buscá-lo após o fim da ação, também tiveram a participação confirmada pelas investigações.
Eles foram presos por força de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Criminal da Comarca de Faxinal nas suas cidades de origem, em uma ação conjunta de policiais do grupo Tigre e da 17ª SDP de Apucarana. Em Borrazópolis foram presos Carolina e seu esposo Diego, em Faxinal foi preso Emerson, e Cleiton foi preso em Santos. Em depoimento, Cleiton afirmou à polícia que utilizou o dinheiro para comprar um apartamento, uma moto e abrir uma lan house. As investigações continuam para apurar o destino do restante do dinheiro roubado pela quadrilha. Com exceção de Diego, que se reservou o direito de falar em juízo, todos confessaram o crime.
Diego e Carolina ficaram com R$ 200 mil, o ex-PM com R$ 200 mil e um quinto envolvido – que participou do sequestro junto com o ex-PM teria recebido R$ 80 mil. Segundo a polícia, o quinto envolvido ainda não foi identificado, mas as investigações apontam que ele não era amigo de nenhum dos envolvidos e que teria sido contratado pelo policial de Santos para cometer o crime. Este quinto integrante da quadrilha teria sido quem manteve refém a mulher e o filho de Leandro enquanto o dinheiro era retirado da agência.
Depois de cumpridos os mandados os presos foram encaminhados para a Delegacia Sede da 17ª SDP para as comunicações legais e procedimentais necessárias, sendo então transferidos para Curitiba, para a sede do Grupo Tigre onde estão, atualmente, à disposição da Justiça. Eles irão responder por extorsão mediante sequestro, qualificado por quadrilha.
Segundo a polícia, entre os envolvidos no crime estão Carolina Motta de Oliveira, 26 anos, funcionária do Banco do Brasil em Borrazópolis, o marido dela, Diego Moraes Pedroso, 22, um ex-policial militar de Santos e amigo de Pedroso, Cleiton Costa Mariano, 25, e o sócio de Pedroso, Emerson Diniz Gregório, 35 anos. De acordo com o delegado do Tigre, Silvio Rockembach, as investigações apontaram que foi Diego quem planejou toda a ação e que Cleiton ainda era policial militar na época do crime, mas recebeu exoneração, a pedido dele mesmo, nesta terça-feira (6).
O crime - As primeiras informações recebidas pela polícia davam conta de que na manhã do dia 02 de março, dois homens fizeram refém Diego Moraes Pedroso enquanto ele se deslocava com seu carro de Borrazópolis para a cidade de Faxinal, onde possui uma loja de motos. Segundo testemunhas informaram à polícia, Pedroso teria sido obrigado a voltar para sua cidade onde os supostos sequestradores entraram em contato com sua esposa e a orientaram a seguir as instruções deles, caso contrário o seu marido poderia ser morto.
Enquanto Pedroso conduzia o veículo a mando dos sequestradores, Carolina foi também “sequestrada” após sair do banco ao meio dia. “O tesoureiro do banco, Leandro Tauvera Paduino, foi a primeira vítima verdadeira do sequestro. Ele foi abordado quando saía da agência e ficou refém no mesmo carro onde estava Carolina, o marido e os dois sequestradores”, disse o delegado.
Depois de abordar Leandro, os sequestradores – um deles Cleiton Costa Mariano, ex-PM de Santos - orientaram que Diego deixasse Carolina na residência do casal enquanto foram até a casa de Leandro e fizeram a mulher e o filho dele, de três anos, reféns, os quais foram levados para a residência de Carolina. Enquanto um dos agentes ficou com a mulher e o filho de Leandro, o outro voltou para a agência bancária com Carolina, Leandro e Diego – sempre na condução de seu veículo.
“Segundo as primeiras informações recebidas pela polícia, Leandro, que possuía a senha do cofre, e Carolina foram orientados a retirar a quantia de R$ 480 mil do banco que havia acabado de ser abastecido por um carro-forte, para que seus familiares não fossem mortos. Os agentes ainda orientaram que Carolina e Leandro teriam o tempo de 15 minutos para fazer a retirada do dinheiro e jogar pela janela dos fundos do banco, o que foi feito por volta das 13 horas daquele dia”, explicou o delegado Ricardo Teixeira Casanova, da 17ª SDP de Apucarana.
De acordo com a polícia, a orientação foi feita dessa forma porque os envolvidos já conheciam o funcionamento do banco e o tempo de espera necessário para que o cofre abrisse. Além disso, os agentes teriam dito saber que as câmeras de vigilância não estavam funcionando. Cleiton Costa Mariano foi quem pegou o dinheiro jogado pela janela e voltou para o carro fugindo e supostamente sequestrando Diego. “Por volta das 15 horas, os bancários comunicaram o fato ao gerente geral da agência, o qual foi até a casa de Carolina e verificou que os criminosos não mais lá estavam, indo então até a Delegacia de Borrazópolis fazer as comunicações oficiais”, explicou Casanova.
Às 17 horas do mesmo dia, a polícia recebeu a informação de que o marido de Carolina havia sido libertado na região da cidade de Reserva. Ele acionou a PM dizendo ter sido abandonado por sequestradores na região e foi conduzido para sua cidade por Emerson Diniz Gregório, seu sócio na loja de motos.
A partir da denúncia foram mobilizados policiais militares integrantes do destacamento de Borrazópolis, da Cia Independente de Jandaia do Sul e policiais civis das Delegacias de Apucarana e Marilândia do Sul, além do Grupo Tigre. Segundo o delegado Rockembach, o primeiro depoimento que chamou a atenção da polícia foi o de Diego, que relatou que no dia do sequestro iria até Londrina buscar um amigo de Santos para irem ao Paraguai comprar pneus novos para seu carro, que é novo. Esse amigo seria o próprio Cleiton que, nas investigações, foi apontado como suspeito.
“Os trabalhos investigativos explicitaram que Carolina Motta de Oliveira (tesoureira-auxiliar da agência de Borrazópolis do Banco do Brasil) e seu esposo Diego Moraes Pedroso, que até então eram tidos como vítimas, participaram ativamente no planejamento, desenvolvimento e finalização da ação criminosa”, explicou Rockembach. Cleiton Mariano e Emerson Diniz Gregório, de Faxinal, que teria recebido a quantia de R$ 20 mil de Diego para buscá-lo após o fim da ação, também tiveram a participação confirmada pelas investigações.
Eles foram presos por força de mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Criminal da Comarca de Faxinal nas suas cidades de origem, em uma ação conjunta de policiais do grupo Tigre e da 17ª SDP de Apucarana. Em Borrazópolis foram presos Carolina e seu esposo Diego, em Faxinal foi preso Emerson, e Cleiton foi preso em Santos. Em depoimento, Cleiton afirmou à polícia que utilizou o dinheiro para comprar um apartamento, uma moto e abrir uma lan house. As investigações continuam para apurar o destino do restante do dinheiro roubado pela quadrilha. Com exceção de Diego, que se reservou o direito de falar em juízo, todos confessaram o crime.
Diego e Carolina ficaram com R$ 200 mil, o ex-PM com R$ 200 mil e um quinto envolvido – que participou do sequestro junto com o ex-PM teria recebido R$ 80 mil. Segundo a polícia, o quinto envolvido ainda não foi identificado, mas as investigações apontam que ele não era amigo de nenhum dos envolvidos e que teria sido contratado pelo policial de Santos para cometer o crime. Este quinto integrante da quadrilha teria sido quem manteve refém a mulher e o filho de Leandro enquanto o dinheiro era retirado da agência.
Depois de cumpridos os mandados os presos foram encaminhados para a Delegacia Sede da 17ª SDP para as comunicações legais e procedimentais necessárias, sendo então transferidos para Curitiba, para a sede do Grupo Tigre onde estão, atualmente, à disposição da Justiça. Eles irão responder por extorsão mediante sequestro, qualificado por quadrilha.
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