Se isso for verdade mais uma vez os policiais civis, militares e bombeiros são apunhalados pelas costas, mas com certeza o reflexo virá com um efetivo descontente, desmotivado e desfavorecido pelos nossos governantes. Depois quero ver cobrar qualidade de prestação de serviço, se a dignidade do policial e tratada pior do que uma prostituta, pelo menos a prostituta pode por preço no seu trabalho, o governo está brincando com a nossa paciência, ai eu pergunto esse mesmo governo não está nem ai, aumenta as taxas de impostos quando quer e enfia goela abaixo do cidadão, ou paga ou confisca seus bens, e na hora de cumprir e honrar com seus compromissos, aquilo que fala sentado, não cumpre em pé, brincadeira tem hora senhores políticos, preparem a caminhada vocês vão bater bastante, mas podem apanhar também, chega dessa segregação moral, desse apartheid das castas hierárquicas é tão fácil falar, não temos dinheiro, pregando uma visão dantesca de um futuro apocalíptico, anunciando draconianamente que não vão pagar o que é devido, e os milhares de cargos comissionados, verdadeiros cabides de emprego, para acomodar os cabos eleitorais, e como explicar os faraônicos aumentos nos seus polpudos salários, dessa vez a verdade vai vir à tona, chega da mesmice, do continuísmo e da falcatrua política, a verdade vai prevalecer, doa a quem doer...
"Sargento Tavares"
________________________________________________________________________________________De promessas e urgências
Jornalista: Milton Ravagnani
O secretário de Fazenda do Estado, Luiz Carlos Hauly, disse com todas as letras esta semana que não há como o Governo reajustar os salários dos policiais civis e militares, bombeiros inclusos, neste ano. Embora a proposta tenha sido vendida durante a campanha eleitoral pelo então candidato Beto Richa, Hauly justifica que não há dinheiro no orçamento de 2011 para contemplar as categorias. Funcionário pedindo aumento é rotina na vida de qualquer administrador, seja na iniciativa privada ou no setor público. Como se lida com as reivindicações é que são elas.
No caso específico das polícias, não se trata tão somente de uma reivindicação salarial, nos moldes das lutas dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e mais valorização profissional. Os casos específicos dos profissionais de saúde, da educação e da segurança pública ultrapassam o limiar reivindicatório para alcançar toda a sociedade em seus efeitos. O Paraná, mostra-nos o Mapa do Crime apresentado pelo Ministério da Justiça estes dias, já está no mesmo nível de violência do Rio de Janeiro. Opor a um reajuste para as categorias ante a realidade das ruas é de uma temeridade sem precedentes.
Compromisso
No caso dos policiais paranaenses, há o gravame da Emenda 29, que constou na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 64, aprovada em outubro de 2010, que garante a recomposição salarial de policiais civis e militares, incluindo os bombeiros. O texto, publicado no mesmo mês, previa um prazo de 180 dias para a implantação do subsídio. Prazo que expira agora em abril de 2011
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