Crédito da foto: Aline Lamas/G1
Nem mesmo as baixas temperaturas
impediram que manifestantes tirassem as blusas, durante a Marcha das Vadias em Curitiba,
realizada neste sábado (14), em protesto contra o machismo. O movimento, que
luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de gênero, reuniu
entre mil e 1,5 mil pessoas no centro da capital paranaense, segundo a Polícia
Militar.
De acordo com o Instituto Meteorológico (Simepar), a manhã deste sábado foi a mais fria do ano, com mínima de 3,9°C. “A gente não sente frio. O calor da manifestação esquenta”, assegurou uma manifestante. Com o rosto coberto e os seios a mostra, ela preferiu não se identificar. Para a assistente comercial Bianca Arantes “mulher de respeito vai para a rua faça geada ou faça sol”. Ela também tirou a blusa para protestar.
De acordo com o Instituto Meteorológico (Simepar), a manhã deste sábado foi a mais fria do ano, com mínima de 3,9°C. “A gente não sente frio. O calor da manifestação esquenta”, assegurou uma manifestante. Com o rosto coberto e os seios a mostra, ela preferiu não se identificar. Para a assistente comercial Bianca Arantes “mulher de respeito vai para a rua faça geada ou faça sol”. Ela também tirou a blusa para protestar.
Durante a passeata, manifestantes
pintaram o corpo e exibiam faixas e cartazes. “A mulher pelada é utilizada o
tempo todo pela mídia. Hoje a gente está tirando a blusa por um motivo muito
mais justo que é o feminismo e a igualdade”, declarou a estudante, Gabriela
Caramuru.
Para Máira de Souza Nunes, coordenadora da marcha curitibana, a nudez e o termo vadia são a marca do movimento . “Nós achamos que a reapropriação do termo ‘vadia’ é essencial para discutir a violência, porque quando o homem bate na mulher, ele faz isso chamando ela de vadia. Quando o homem estupra, ele faz isso porque considera que ela é vadia. Queremos que essa palavra deixe de ser ofensiva e se torne uma palavra de luta”.
Para Máira de Souza Nunes, coordenadora da marcha curitibana, a nudez e o termo vadia são a marca do movimento . “Nós achamos que a reapropriação do termo ‘vadia’ é essencial para discutir a violência, porque quando o homem bate na mulher, ele faz isso chamando ela de vadia. Quando o homem estupra, ele faz isso porque considera que ela é vadia. Queremos que essa palavra deixe de ser ofensiva e se torne uma palavra de luta”.
Organizado pelas redes sociais, o
evento em Curitiba tinha 3.033 presenças confirmadas no Facebook. Essa é a
segunda edição da marcha, que no ano passado também reuniu mil pessoas
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