Lojas de conveniência de postos de combustíveis também estão na mira da AIFU são locais que tem dado muita dor de cabeça para as autoridades
Parlamentares, empresários e representantes da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros se reuniram nesta quinta-feira (31) no plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para uma audiência pública para debater as ações e procedimentos da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) em bares e restaurantes.
O deputado estadual Fábio Camargo (PTB), que presidiu a sessão, disse que o objetivo da audiência era de tentar abrir um canal de comunicação entre empresários e autoridades para chegar a um consenso sobre como devem ser as ações da Aifu.
“Há um exagero na abordagem feito por eles. O pessoal chega armado, com o giroflex ligado, parecendo uma abordagem pirotécnica. Isso gera constrangimento entre as pessoas e os empresários sérios acabam sofrendo por aqueles que são clandestinos. É preciso mais respeito para quem trabalha neste setor, uma vez que emprega mais de 50 mil pessoas”, avalia.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas do Paraná (Abrabar), Fábio Aguayo, diz que os empresários não são contra o trabalho da Aifu, mas questiona alguns pontos. “Há exageros que poderiam ser verificados. Por exemplo, casas noturnas ou bares que funcionam normalmente, mas que tiveram atraso para pegar um alvará deveriam ser apenas notificadas e não ter as portas lacradas. Liberar os clientes sem pagar quando há a abordagem é errado, uma vez que quem vai assumir o prejuízo? Não se pode punir quem está trabalhando dentro da lei. A punição deve ser apenas para aqueles empresários que não atuam de forma correta”, opina.
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