Cerca de 44 mil servidores estaduais dos 56 municípios polarizados por Maringá e Paranavaí ficarão sem atendimento médico a partir do final deste mês porque o governo, por meio do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), não conseguiu renovar o contrato com a unidade hospitalar que presta esse serviço, o Hospital Santa Rita, de Maringá.
Os sindicatos e associações que representam diversas categorias de servidores sabiam disso desde janeiro e, esgotadas todas as chances de negociação, pretendem organizar manifestações para forçar o hospital e o governo a retomarem a negociação. “O contrato terminou no mês passado e os servidores chegaram a ficar dois dias sem atendimento”, diz a delegada em Maringá do Sindicato dos Policiais Civis, escrivã Zorá Moreira Nepomuceno. “Com muita negociação, conseguimos que o hospital continuasse atendendo este mês”.
Para a sindicalista, o hospital deveria levar em consideração que desde o início o contrato foi vantajoso, pois o valor era bom e os pagamentos sempre pontuais. “O Santa Rita ganhou muito dinheiro, pois recebia R$ 21 por servidor e a maioria dificilmente procurava qualquer tipo de atendimento”.
A média dos que buscam qualquer tipo de atendimento é de 8 mil pessoas, segundo cálculos das entidades que representam os servidores. “Ultimamente, parece que o negócio deixou de ser interessante para o Hospital Santa Rita, pois a qualidade dos serviços caiu, aumentaram as restrições para exames e o agendamento agora demora meses”.
Os sindicalistas consideram que o hospital exagerou para conseguir um aumento maior do que o pretendido pelo governo estadual. O Hospital Santa Rita quer R$ 41 por servidor, um aumento de 95,2%. Para o superintendente do Hospital Santa Rita, Hiran Alencar Castilho, se for renovado o contrato nas bases pretendidas pelo SAS/Governo, “estaremos assinando atestado de incompetência como gestor, seria pagar para trabalhar, pois os valores que recebemos são bem inferiores aos custos de atendimento”.
Segundo ele, empresas especializadas fizeram o cálculo atuarial do contrato assinado em 2002 entre a SAS e o hospital, levando em conta os reajustes salariais aos mais de 900 funcionários, aumentos e reposição de perdas dos medicamentos, tarifas de telefone, água e energia, além de material médico-hospitalar, e chegou-se à conclusão de que “o valor justo para continuarmos prestando um atendimento de qualidade é R$ 41”.
A preocupação dos sindicalistas é que, além dos 44 mil servidores, também seus familiares ficarão sem atendimento, pelo menos até que o governo faça contrato emergencial com algum hospital da região e tente abrir licitação para contratar um novo .
Os sindicatos e associações que representam diversas categorias de servidores sabiam disso desde janeiro e, esgotadas todas as chances de negociação, pretendem organizar manifestações para forçar o hospital e o governo a retomarem a negociação. “O contrato terminou no mês passado e os servidores chegaram a ficar dois dias sem atendimento”, diz a delegada em Maringá do Sindicato dos Policiais Civis, escrivã Zorá Moreira Nepomuceno. “Com muita negociação, conseguimos que o hospital continuasse atendendo este mês”.
Para a sindicalista, o hospital deveria levar em consideração que desde o início o contrato foi vantajoso, pois o valor era bom e os pagamentos sempre pontuais. “O Santa Rita ganhou muito dinheiro, pois recebia R$ 21 por servidor e a maioria dificilmente procurava qualquer tipo de atendimento”.
A média dos que buscam qualquer tipo de atendimento é de 8 mil pessoas, segundo cálculos das entidades que representam os servidores. “Ultimamente, parece que o negócio deixou de ser interessante para o Hospital Santa Rita, pois a qualidade dos serviços caiu, aumentaram as restrições para exames e o agendamento agora demora meses”.
Os sindicalistas consideram que o hospital exagerou para conseguir um aumento maior do que o pretendido pelo governo estadual. O Hospital Santa Rita quer R$ 41 por servidor, um aumento de 95,2%. Para o superintendente do Hospital Santa Rita, Hiran Alencar Castilho, se for renovado o contrato nas bases pretendidas pelo SAS/Governo, “estaremos assinando atestado de incompetência como gestor, seria pagar para trabalhar, pois os valores que recebemos são bem inferiores aos custos de atendimento”.
Segundo ele, empresas especializadas fizeram o cálculo atuarial do contrato assinado em 2002 entre a SAS e o hospital, levando em conta os reajustes salariais aos mais de 900 funcionários, aumentos e reposição de perdas dos medicamentos, tarifas de telefone, água e energia, além de material médico-hospitalar, e chegou-se à conclusão de que “o valor justo para continuarmos prestando um atendimento de qualidade é R$ 41”.
A preocupação dos sindicalistas é que, além dos 44 mil servidores, também seus familiares ficarão sem atendimento, pelo menos até que o governo faça contrato emergencial com algum hospital da região e tente abrir licitação para contratar um novo .
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