quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lixo tecnológico responsabilidade e dever de quem descarta

                         O lixo tecnológico possui resíduos tóxicos e perigosos apresenta um tempo de decomposição bastante longo. Um monitor, por exemplo, leva cerca de 300 anos para desaparecer na natureza.

                         Um problema moderno e com poucos projetos para sua resolução. Trata-se do lixo tecnológico, chamado também por muitos de lixo eletrônico. Não, não são os famosos spams, que aterrorizam milhões de usuários de e-mail diariamente.

                        É, na verdade, um artigo que, com a evolução da tecnologia e o barateamento dos produtos eletrônicos, se torna cada vez mais comum em casas e até em ruas e aterros sanitários. O assunto já é tratado por lei em vários estados brasileiros, e por algumas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). No Paraná não deve ser diferente, já que a Assembléia Legislativa acabou de aprovar um projeto sobre o assunto. 

                      De autoria dos deputados estaduais Pastor Edson Praczyk (PRB) e Rosane Ferreira (PV), o projeto obriga as empresas paranaenses produtoras, distribuidoras e que comercializam equipamentos de informática a criar e manter um Programa de Recolhimento, Reciclagem ou Destruição de Equipamentos de Informática, sem causar poluição ambiental.

                     O projeto pretende, ainda, obrigar as empresas a manter, em seus estabelecimentos, um serviço de coleta de produtos usados ou danificados destinados à destruição. De acordo com Praczyk, o problema do lixo tecnológico é evidente no mundo. “Hoje é mais fácil descartar do que consertar os equipamentos. Então as pessoas ou mantêm os aparelhos em casa, ou acabam jogando no lixo comum”, avalia.

                    Para ele, as empresas não devem ter muito do que reclamar. “É uma questão de adequação”, diz, comparando o assunto com a questão das baterias de celulares, que há alguns anos atrás exigiu que as empresas do ramo definissem políticas de tratamento das peças descartadas. Já Ferreira acredita que, se aprovada, a lei irá “forçar com que a indústria recolha (os materiais) e se preocupe com o seu destino final”. O projeto passou, esta semana, pela sua redação final, e deve ser enviado ainda este mês para sanção do governador Roberto Requião.

Um comentário:

  1. Sei que em Londrina existe uma empresa que recolhe este tipo de material, em Maringá existe alguma do gênero? trabalho em uma empresa de tecnologia e tenho alguns equipamentos que estão estocados aqui só esperando uma alternativa pra não jogar no lixo comum.

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