terça-feira, 16 de abril de 2013

Ontem fui cobrado na condição de consultor em segurança pública o porque de tanta insegurança publica no nosso Estado do Paraná


      Uma coisa é verdade nossos policiais fazem o melhor de si para o desempenho das suas funções. Certa feita numa reunião com um comandante geral da Polícia Militar do Paraná no extinto Cine Horizonte em Maringá, eu perguntei porque não elaborar um Código de Ética e de Conduta que fosse a luz da realidade do serviço de polícia militar do nosso estado, na época o comandante geral presente na tal reunião mandou seus assessores anotarem a sugestão e que fosse estuda posteriormente. Hoje pelo que eu vejo o maior problema enfrentado pelas Polícias Civil e Militar é a falta de efetivo, sabemos é público e notório, que muitas viaturas ou estão paradas por falta de efetivo ou quando estão em circulação vai apenas com o seu condutor. Isso é inconcebível pelos padrões da ONU uma viatura de patrulha deve ter uma tripulação de pelo menos dois policiais. A sociedade cobra todos os dias mais empenho dos policiais, mas todos se esquecem, que o policial que vai para o front de combate, muitas vezes não tem o apoio necessário do seu próprio comandante, quando ele vai para o "fight" com a bandidagem, que na maioria das vezes está com armamento ou igual ou superior ao usado pela patrulha, "e só ver as inúmeras apreensões de pistolas, fuzis, metralhadoras e granadas que temos notícias todos os dias", ele enfrenta ainda a fúria do judiciário contra ele, pois na visão de alguns membros da corte, o policial deve tratar o bandido com toda delicadeza possível, e se preciso for deixar o meliante atirar primeiro e só depois reagir, senão quem vai para a cadeia é o policial. Ele que sofre todo tipo de pressão da sociedade organizada, dos clubes de serviços, dos governos constituídos, para que cumpra o seu dever de combater a bandidagem a qualquer custo. Senhores eu pergunto e responda quem souber e tiver coragem, quando é que iremos derrubar essa "Torre de Babel" jurídica e falar uma mesma língua. Com a palavra os nossos iluminados governantes, pois cabe a vocês decidirem de que maneira que querem colocar ordem na casa, passou da hora de ficar usando o policial como bode expiatório, desta pátria chamada Brasil 

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