Crédito da foto: Agência AP
Em outro episódio, ao
menos duas pessoas morreram e 28 ficaram feridas em um confronto entre
manifestantes e forças de segurança da Tunísia. De acordo com relatos
veiculados na rede de televisão local, um grande grupo tentou atacar a
embaixada dos Estados Unidos em protesto ao vídeo anti-islâmico que
circula no YouTube. As autoridades utilizaram gás lacrimogêneo e munição real.
Também na capital tunisiana, uma
escola foi incendiada pelos radicais. Segundo relatos, não havia ninguém dentro
do prédio.
No Egito, sete pessoas ficaram
feridas em confrontos com a polícia nos arredores da embaixada dos
Estados Unidos no Cairo - a área foi isolada pelas autoridades egípcias, que
chegaram a utilizar gás lacrimogênio, jatos d'água e balas de borracha. Na
capital do Iêmen, Sanaa, ataques também foram registrados.
Segundo a emissora de televisão
britânica BBC, milhares de pessoas se reúnem na Praça Tahir, tradicional palco
de manifestações na capital Cairo. Em declaração emitida nesta sexta-feira, uma
comissão ligada à ONU repreendeu a população da Líbia por "iniciar" o
conflito.
O presidente do Egito e membro da
Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, disse que iria organizar marchas pacíficas
e outros tipos de protestos nesta sexta-feira. Grupos islâmicos também
convocaram uma passeata, porém nada está sendo feito de forma organizada. Em um
discurso desde Roma, durante uma reunião com líderes italianos, o
mandatário reiterou que dará toda a segurança necessária aos diplomatas que
vivem em seu país, mas condenou a veiculação de vídeos que ridicularizam o
Islã.
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