Porta-aviões Americanos já estão no Golfo de Oman prontos para a guerra
Um comandante sênior da
Guarda Revolucionária do Irã advertiu neste domingo que as bases
norte-americanas em países vizinhos se tornarão alvos no caso de uma guerra
entre Irã e Israel, informou a televisão estatal iraniana neste
domingo. A declaração do general Amir Ali Hajizadeh, chefe da divisão
aeroespacial da Guarda, ocorre em meio à tensão com o programa nuclear iraniano
e a indicação de Israel de que poderia atacar as instalações nucleares
iranianas para conter a suposta construção de uma bomba atômica. Teerã afirma
que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.
Hajizadeh afirmou que
nenhum ataque israelense poderia ocorrer sem o apoio dos Estados Unidos, seu
mais importante aliado. Segundo ele, isso faz com que as bases militares dos
EUA sejam um alvo legítimo. "Por essa razão, teremos um confronto com
ambos e definitivamente entraremos em guerra com as bases americanas se uma
guerra de fato ocorrer", afirmou Hajizadeh, cujos comentários
foram postados no site da TV estatal iraniana Al-Alam. Conforme o comandante,
as instalações dos EUA no Bahrein, Qatar e Afeganistão seriam alvos em uma
situação de conflito. "Não haverá país neutro na região", apontou
Hajizadeh. "Para nós, essas bases são iguais ao solo dos EUA." Os EUA
têm uma frota no Bahrein e forte presença militar no Afeganistão.
O aviso iraniano parece
ser uma tentativa de salientar as possíveis consequências de um ataque ao Irã
por parte de Israel. A mensagem é dirigida não apenas a Washington, mas também
aos seus aliados árabes do Oriente Médio, que temem que um conflito regional
possa interromper o fornecimento de petróleo e paralisar centros empresariais em
lugares como Dubai e Doha.
Ontem, o Senado dos EUA
aprovou uma resolução que reafirma os esforços do país para impedir que o Irã
desenvolva uma arma nuclear e disse que a contenção de um Irã capaz de
produzir armas nucleares não é uma opção. Por 90 votos favoráveis e um contra,
o Senado aprovou uma medida vinculativa que afirma especificamente que isso
deve ser interpretado como uma autorização para o uso de força militar, caso
seja necessário.
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