Crédito da foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem/Agência O Globo
Os policiais militares
de Pernambuco decidiram em assembléia, no início da noite desta quarta-feira,
14/05/2014, continuar com a greve iniciada na noite dessa terça-feira,
13/05/2014. Eles não abrem mão de um reajuste de 50% nos salários das praças e
30% dos oficiais.
Segundo as associações,
cerca de 80% da tropa da PM aderiu à paralisação, e os veículos estão
parados nas sedes dos batalhões
O que pedem os PM’s
Reajuste de 50% para
praças e 30% para os oficiais - Aumento do Vale-Alimentação de R$ 150 para R$
500 - Plano de Cargos e Carreiras - Reforma do Hospital Militar
O que o governo propõe
Incorporação da
gratificação de risco de vida ao salário - Solução para Plano de Cargos e
Carreira até o final de julho - Criação de comissão para analisar e reformar o
hospital
Estado de greve
Nesta tarde, os
militares tiveram uma reunião com deputados estaduais, que levaram uma proposta
do governo. Mas os militares recusaram a proposta e decidiram acampar em frente
ao Palácio Campo das Princesas, sede do governo. "Repassamos para a tropa
que o governo disse que a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral não
permitem reajuste nesse momento.
Mas, em assembléia, a
tropa entendeu que esse é, sim, o momento oportuno e vai buscar brechas na lei.
“Vamos contratar bons advogados para, juntamente com a tropa, discutir com a
Assembléia e buscar uma solução ideal para essa manifestação”, disse o soldado
Joel Maurício, representante da Associação de Cabos e Soldados, no início da
noite, após a decisão.
Ainda segundo Maurício,
chegou-se a um acordo com relação à incorporação de um benefício. "O que
ficou acordado foi que seria incorporado o risco de vida ao salário-base. Hoje,
isso é uma gratificação que não se leva para inatividade", disse. O Estado
anunciou que vai pedir apoio da Força Nacional de Segurança Pública e vai
pedir, à Justiça, a decretação da ilegalidade da greve dos militares
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