Na última terça-feira, a corte suprema condenou por corrupção ativa três dos principais réus do caso:
o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o
ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
A corte considerou que
Dirceu, Genoino e Delúbio participaram da articulação de um esquema ilegal para
comprar o apoio de deputados federais e líderes partidários durante o início do
governo Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2004.
Em decisões anteriores,
o STF considerou que o esquema, batizado de "mensalão", foi
alimentado por recursos públicos e visava a garantir vitórias do governo em
votações no Congresso. A corte avaliou que foram simulados empréstimos para
despistar autoridades.
A posição da corte se
contrapõe à versão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e da defesa de
boa parte dos réus. Eles dizem que os pagamentos a políticos visavam quitar
dívidas eleitorais e financiar campanhas da base aliada ao governo federal.
Com a condenação,
Dirceu, Genoino e Delúbio juntam-se aos 22 réus que já haviam sido considerados
culpados pela corte no processo.
Os três ainda
responderão pelo crime de formação de quadrilha. As penas só serão definidas ao
fim do julgamento, que não tem prazo para terminar
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