O século XX traz
consigo a força propulsora para os avanços da ciência. E, aí sim, após a
Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a Fisioterapia cresce, busca ser
independente como ciência, processo terapêutico e profissão, cristalizando-se
como atividade plena na área da saúde. No Brasil, em meados dos anos 50, com a
criação dos serviços de Fisioterapia, ainda sem Fisioterapeutas e, nos anos
seguintes com a implantação dos cursos regulares, em São Paulo, Rio de Janeiro e
Recife, tivemos a escalada de congressos, o intercâmbio com universidades
estrangeiras, a ascensão na carreia universitária com os mestrados e
doutorados, bem como a expansão das clínicas e dos consultórios. Índices
altíssimos de procura para inscrições nos exames vestibulares foram atingidos.
Tal crescimento despertou o interesse na abertura de novos cursos; alguns deles
sem a necessária qualificação, o que provocou na sociedade uma reação de
desconfiança quanto ao tipo de profissional que desse modo seria jogado no
mercado de trabalho. Em se tratando de cuidar da saúde das pessoas, não seria
possível, jamais, permitir a presença de profissionais com formação duvidosa no
mercado. Todavia, ainda é cedo para uma avaliação do impacto nocivo dessa
superabundância de cursos e de novos profissionais, na saúde da população. Este
é o retrato de uma situação no mínimo preocupante, que levou a categoria a
cobrar um posicionamento das autoridades educacionais e do Conselho Federal de
Fisioterapia e de Terapia Ocupacional
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