WANTED: DEAD OR ALIVE
O massacre desta quarta-feira 06/06/2012 na Síria provocou reação de vários países, em um encontro, nesta quinta-feira 07/06/2012,
na ONU, em Nova York. Até observadores da ONU foram alvos por tiros de armas
menores quando tentavam chegar à área do último massacre.
"A situação na Síria continua a
se deteriorar com novas atrocidades. É evidente que o residente Assad e o seu
governo perderam legitimidade", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki
moon. Ao todo, 78 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas nesta
quarta 06/06/2012.
O negociador da ONU e da Liga Árabe,
Kofi Annan, reconheceu que o plano apresentado há três meses para acabar com a
violência não deu resultado. "Ele não está sendo implementado. Os países
têm que se unir e agir como um só", declarou.
Essa pode ser uma mensagem para
Rússia e China, aliadas do presidente sírio Bashar al Assad. Os dois países têm
usado o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para impedir qualquer
punição à Síria. Eles são contra uma ação internacional que force a saída de
Assad do governo. O Brasil criticou a violência e apoiou o diálogo.
"Não há solução militar para a
crise na Síria", disse, em inglês, a embaixadora brasileira Maria Luiza
Viotti. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, afirmou que "o
país não será pacífico, estável e democrático até que Assad abandone o
poder."
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