A discussão sobre o Fundo Verde para o Clima começou sem muitas expectativas na conferência da ONU sobre mudança climática em Durban (COP-17), na África do Sul. Mas uma boa surpresa pode emergir nas ultimas horas da negociação e o fundo que destinará verbas aos países mais afetados pode sair do papel.
Havia uma grande preocupação de que, com a crise econômica, os países desistissem das doações prometidas na COP anterior, em Cancún. No entanto, a notícia de que alguns países europeus, como a Alemanha e a Dinamarca, aceitaram a contribuir para o projeto, animou os negociadores.
"Temos indicações de que a aprovação final do Fundo Verde é um dos pontos de maior convergência desta COP e muito provavelmente acontecerá", afirmou Fernanda Viana de Carvalho, coordenadora da organização The Nature Conservancy (TNC) que está em Durban acompanhando as negociações.
O fundo pretende arrecadar US$ 100 bilhões (R$ 179 bilhões) até 2020, para ajudar países em desenvolvimento a mitigar os efeitos do aquecimento global - como aumento do nível do mar e as enchentes - e a desenvolver tecnologias para lidar com elas.
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