Medidas de obesidade geral – como o Índice de Massa Corporal (IMC) são tão boas para prever risco cardiovascular quanto estimativas de obesidade localizada – como a medida de circunferência abdominal. É o que diz estudo da Universidade de Cambridge publicado na revista The Lancet.O resultado contesta o consenso anterior, que afirma que a medida de circunferência abdominal prevê com uma precisão três vezes maior o risco de enfarte do miocárdio quando comparado às estimativas baseadas no IMC.
A pesquisa avaliou informações sobre 221.934 pessoas, que participaram de 58 estudos de longo prazo. Os autores avaliaram o impacto de três variáveis comumente relacionadas ao surgimento de doenças cardiovasculares: a medida da circunferência do abdome, o IMC e a relação entre a medida do abdome e do quadril.
A conclusão foi que esses três fatores têm capacidade igual de determinar riscos cardiovasculares, desde que se levem em consideração dados adicionais sobre pressão sanguínea, histórico de diabetes e colesterol
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