Um porta voz israelense disse que eles estão
prontos para usar armas nucleares contra o Irã
O general Mohamed Ali
Jaafari, comandante do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã, afirmou neste
domingo em entrevista coletiva que se "Israel nos atacar, não sobrará nada
de Israel". Jaafari, no entanto, afirmou que as forças iranianas não serão
as primeiras a iniciar uma agressão. "Não precisamos atuar com
antecedência considerando nossa capacidade. A capacidade de reação do Irã é
muito alta, temos mísseis com ogivas químicas e bacteriológicas no alcance de Israel
e por isso achamos que eles não iniciarão a guerra.
Mesmo assim, Jaafari
frisou que se "as organizações internacionais não evitarem um ataque
israelense, não haverá motivos para respeitar o Tratado de Não-Proliferação
(TNP), embora isso não significa que o Irã vá fabricar armas nucleares".
Teerã diz que seu
programa nuclear tem objetivos exclusivamente civis. Jaafari também assegurou
que o "Irã não tem presença militar na Síria", como disseram a
oposição e alguns países que apoiam os rebeldes, mas admitiu que o governo
respalda o regime de Damasco "economicamente e com assessoria".
Jaafari reconheceu
também que alguns militares "da Força Quds dos Guardiães da
Revolução", que têm a missão de divulgar a Revolução Islâmica fora do Irã,
"estão presentes na Síria", mas isso não significa que tenhamos
presença militar".
O comandante negou a
possibilidade de intervenção no conflito no futuro, mas disse que se ocorrer
"um ataque militar contra a Síria, dependendo da situação", o Irã
poderia ajudar o governo do presidente Bashar Al Assad. A República Islâmica e
o regime sírio do Partido Baath têm um acordo de colaboração estratégica há
mais de 30 anos