A idosa Lyrisiria dos
Santos Gomes, foi violentamente espancada por bandidos
dentro da sua casa em São Gonçalo - RJ - Foto: Sandro
Nascimento / Jornal O São Gonçalo
O Brasil tem a terceira
maior taxa de roubos, seguido de violência, registrada na América Latina,
segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
sobre a violência na região divulgado desta terça-feira, 12/11/2013. Conforme dados
de 2011 utilizados pelo relatório apontam uma taxa de roubos a cada 100 mil
habitantes no Brasil de 572,7. Entre os 18 países analisados, apenas Argentina
(973,3 roubos a cada 100 mil habitantes) e México (688 a cada 100 mil
habitantes) registraram números. No Brasil funciona assim é uma guerra
psicológica, a polícia persegue os bandidos, na sequência os promotores perseguem
os políciais. No Brasil o policial evita o confronto com o bandido, ele sabe que
o bandido tem todos os direitos, inclusive direitos humanos, mas ele policial
não os tem, corre o risco de ser punido no quartel ou ser acusado de violento
pelos promotores. Não adianta o cidadão gritar por socorro do estado, os
policiais perderam a motivação de ir para o combate a marginalidade. Baixos salários, equipamentos e armas obsoletas, para enfrentarem os bandidos, que estão bem preparados com armamento de guerra e explosivos de grande capacidade de destruição, (a bandidagem sabe que estão com a bola toda, eles podem torturar e matar suas vítimas, e o estado é obrigado a protegê-los de uma possível reação de defesa da sociedade por parte dos policiais). O policial acaba servindo de bode expiatório do Estado, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, quando não
é o seu comandante que quer puni-lo é um promotor que quer acusá-lo. Então
senhores, não resta outra alternativa, ao policial de rua, é melhor dar a volta da ocorrência ou
cortar a volta da ocorrência, sempre que for possível, tentando escapar de uma punição ou de uma acusação. Os policiais do baixo clero, tem consciência e sabem disso, sempre haverá alguém, autoridade civil ou militar, querendo ferrá-los...
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