Os políticos estão cagando e andando para as reais necessidades do nosso povo
O gigante acordou, mas rapidinho deram remédio para ele dormir a "mentiralgia"
Policiais
federais de todo o país participam, nesta última terça-feira, 16/07/2013, da Marcha pela Reforma
da Polícia Federal. A finalidade da categoria é reivindicar alterações na
estrutura da PF e modernização da investigação criminal. Os policiais também
pedem mais investimento na capacitação dos servidores e nos recursos materiais
da entidade.
A manifestação saiu de frente à sede do Departamento de Polícia Federal, em
Brasília, e seguem até o Congresso Nacional, onde será lançada oficialmente a
Frente Parlamentar em Apoio pela Reestruturação da Polícia Federal.
"Esperamos reunir perto de dois mil profissionais para o ato", disse
à Agência Brasil o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais
(Fenapef), Luis Araújo Boudens.
Os policiais também querem promover a reestruturação dos cargos da PF. A
Fenapef defende uma mudança que permita aos policiais, agentes, papiloscopistas
e administrativos chegarem aos postos de comando, atualmente restritos aos
delegados. O vice-presidente da Fenapef avalia que a estrutura atual faz com
que profissionais experientes não ascendam. “Temos um projeto maior de
unificação de todos os cargos e a pessoas vai se especializando. A partir daí
ela poderá ascender para as funções de liderança. Do jeito que está hoje,
depois da academia a pessoa vai para o local de comando sem a devida
experiência.
Os policiais também vão pedir mudanças nos procedimentos de investigação.
"Hoje você não tem a figura do investigador na cena do crime. Se, por
exemplo, ocorre um homicídio, o que acontece é que a Polícia Militar chega ao local
e aciona um perito que vai encaminhar os dados para o delegado que vai decidir
os procedimentos de investigação. É muita burocracia. Defendemos que os
policiais tenham mais autonomia na parte inicial de apuração do crime, observou
Luis Araújo Boudens. Levantamento feito pela Fenapef mostra que menos de 10%
dos inquéritos instaurados para apurar este tipo de crime chegam a algum
resultado.
Outro ponto defendido é o fim do inquérito policial, tido como um modelo
arcaico de apuração. Quando você fala em extinção do inquérito policial
como é hoje, a figura do delegado fica meio perdida. Queremos que o modelo brasileiro
seja como em vários países, inclusive da América Latina, onde as investigações
são designadas para os investigadores que respondem a um único chefe
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