O
advogado Elias Mattar Assad, que cuida da defesa da médica Virgínia Soares de
Souza, suspeita de antecipar mortes na UTI - Unidade de Terapia Intensiva do
Hospital Evangélico, em Curitiba, protocolou o pedido de habeas corpus para a
liberação da médica, ontem quarta-feira, 27/02/2013. Ela está detida desde
terça-feira, 19/02/2012, após uma operação policial que também recolheu
prontuários médicos.
Foi
o menor habeas corpus que redigi em minha carreira de 33 anos, afirmou o
advogado. De acordo com o documento, a polícia não tem prova da existência de
fato criminoso, ou seja, da materialidade. “Sem essa prova, não há crime. Sem
crime, não há prisão”, diz um trecho do pedido de soltura O advogado de defesa
da médica contestou o conteúdo do inquérito da polícia. Vai ficar provado
neste processo que a Polícia Civil do Paraná não conhece Medicina Legal,
afirmou ele categoricamente
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