Tropas americanas em treinamento com militares paraguaios
Analistas geopolíticos
da América do Sul estão apreensivos com a situação do Paraguai, principalmente
pela relação do país latino com os Estados Unidos. A intensificação de
atividades rotuladas como "humanitárias" e de "cooperação"
da embaixada americana em Assunção e a regularidade de visitas de militares
ianques de alta patente ao país são dois dos principais motivos.
A adoção de posições antagônicas a
acordos firmados e um clima de animosidade com países membros do Mercosul,
bloco do qual o Paraguai está suspenso até a realização das eleições
presidenciais em 2013, também entram nessa lista. Os analistas entendem que a
maior aproximação do governo Federico Franco com os americanos após a
destituição de Fernando Lugo tem como pressuposto a instalação de uma base
militar dos Estados Unidos em território paraguaio.
A intenção seria a ocupação de um
aeroporto internacional construído no vilarejo de Mariscal Estigarribia, de
apenas três mil habitantes, na região do Chaco paraguaio. O local em questão
está em uma área quase despovoada e conta com uma estrutura superdimensionada.
Com 3,5 km de extensão por 40 m de largura, a pista está dotada de radar,
sistema de aterrissagem noturna, bombas de reabastecimento e hangares de grande
porte.
Especialistas do setor afirmam que o local está apto para pousos e decolagens de grandes aeronaves existentes na
frota americana para transporte de tropas e de material militar. A força aérea
paraguaia não teria aviões de envergadura para uso da pista do aeroporto
internacional de Mariscal, futura base americana na América do Sul
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