quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exército dos Estados Unidos está treinando militares do Paraguay

Tropas americanas em treinamento com militares paraguaios

          Analistas geopolíticos da América do Sul estão apreensivos com a situação do Paraguai, principalmente pela relação do país latino com os Estados Unidos. A intensificação de atividades rotuladas como "humanitárias" e de "cooperação" da embaixada americana em Assunção e a regularidade de visitas de militares ianques de alta patente ao país são dois dos principais motivos.

      A adoção de posições antagônicas a acordos firmados e um clima de animosidade com países membros do Mercosul, bloco do qual o Paraguai está suspenso até a realização das eleições presidenciais em 2013, também entram nessa lista. Os analistas entendem que a maior aproximação do governo Federico Franco com os americanos após a destituição de Fernando Lugo tem como pressuposto a instalação de uma base militar dos Estados Unidos em território paraguaio.

     A intenção seria a ocupação de um aeroporto internacional construído no vilarejo de Mariscal Estigarribia, de apenas três mil habitantes, na região do Chaco paraguaio. O local em questão está em uma área quase despovoada e conta com uma estrutura superdimensionada. Com 3,5 km de extensão por 40 m de largura, a pista está dotada de radar, sistema de aterrissagem noturna, bombas de reabastecimento e hangares de grande porte.

        Especialistas  do  setor  afirmam  que  o  local   está  apto para pousos e decolagens de grandes aeronaves existentes na frota americana para transporte de tropas e de material militar. A força aérea paraguaia não teria aviões de envergadura para uso da pista do aeroporto internacional de Mariscal, futura base americana na América do Sul


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