A Secretaria de Saúde iniciou nesta segunda-feira (5), a terceira etapa da campanha de vacinação contra a gripe A (H1N1), para adultos entre 20 e 29 anos. Essa etapa vai até o próximo dia 23 de abril. Doentes crônicos com menos de 60 anos, gestantes e crianças de seis meses até menos de dois anos, público da segunda etapa da campanha e que deveriam ter tomado a vacina até o dia 2 de março, também continua sendo atendido por determinação do Ministério da Saúde que prorrogou o prazo até o próximo dia 23 de abril.
Todas as pessoas que tem direito à vacina podem procurar um posto de saúde próximo de onde moram. “Todas as unidades básicas de saúde estão vacinando e o público não precisa procurar a sala de vacinação da secretaria, na Zona 7”, explica o secretário Antônio Carlos Nardi. Até a última quarta-feira, 31 de março, a Secretaria de Saúde vacinou 36.182 pessoas nas duas primeiras etapas, que inlui profissionais de saúde, gestantes, crianças de seis meses a menos de dois anos e doentes crônicos de seis meses a menos de 60 anos.
A faixa etária atendida nesta terceira etapa da campanha, de 20 a 29 anos, foi a que teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória grave causada pelo novo vírus no ano passado: 24% do total de 44.544 casos, em todo o país. O grupo também concentrou 20% das mortes ocorridas em 2009 (ao todo, foram 2.051).
Os idosos com 60 anos ou mais com doenças crônicas devem aguardar. A população com mais de 60 anos terá uma etapa exclusiva, entre os dias 24 de abril e 7 de maio, juntamente com a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso contra gripe comum. Nesse período, todos os idosos serão imunizados contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Se tiverem doenças crônicas, serão vacinados também contra a gripe pandêmica. Assim, o idoso só precisará ir ao local de vacinação uma única vez.
A estratégia de vacinação contra a gripe a foi dividida em cinco etapas, para públicos específicos. Os grupos prioritários são aqueles que têm o maior risco de desenvolver formas graves da doença e de morrer. Eles foram definidos pelo Ministério da Saúde em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios. Os critérios para definição dos públicos prioritários levaram em conta as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), os dados epidemiológicos observados na primeira onda da pandemia no Brasil e a experiência dos países do Hemisfério Norte.
A OMS recomendou a imunização de quatro grupos: trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de seis meses a menos de dois anos e adultos de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.