Crédito das foto: Blog do Sargento Tavares
Dom Jaime Luiz Coelho (In Memorian) e Sargento Tavares
Oitavo de 14 irmãos, dom Jaime Luiz Coelho nasceu em Franca-SP, a 26 de julho de 1916. Foram seus pais João Amélio Coelho e Guilhermina Cunha Coelho. Fez o seminário menor em Campinas, cursando depois Filosofia e Teologia no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo. Recebeu a ordenação presbiteral na Catedral de Ribeirão Preto-SP, a 7 de dezembro de 1941. Foi vigário cooperador da Catedral, secretário geral do bispado e chanceler da Cúria diocesana. Em 1944, foi designado cura da Catedral, onde, no dia 3 de dezembro de 1956, o encontrou, com 40 anos, a eleição para bispo da recém-criada diocese de Maringá-PR.
Na Catedral de Ribeirão Preto, dia 20 de janeiro de 1957, recebeu a ordenação episcopal para, dois meses depois, assumir seu novo cargo, vindo a ser empossado aos 24 de março. Seu lema de ação pastoral: In omnibus Christus - Cristo seja tudo em todos (Col 3, 11).
Em 16 de outubro de 1979, com a criação da Província Eclesiástica e elevação de Maringá a arquidiocese, foi promovido a arcebispo metropolitano. Sua posse como arcebispo deu-se a 20 de janeiro de 1980.
É o idealizador e responsável maior pela construção da majestosa Catedral e do Seminário Nossa Senhora da Glória. Entre as muitas obras de seu dinamismo apostólico podem-se relacionar: Livraria Católica, depois entregue às religiosas da Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Paulinas); Faculdade Estadual de Ciências Econômicas (foi seu 1º diretor), pioneiro curso superior da cidade e germe da Universidade Estadual de Maringá; Marcha da Produção; Frente Agrária Paranaense; albergue noturno transformado, sob direção das Filhas da Caridade em Albergue Santa Luíza de Marillac; jornal diário Folha do Norte do Paraná; Associação Diocesana de Assistência Rural (ADAR); emissora integrante da Rede Globo de Televisão (decisivo apoio a empresários locais), apoio a padre Gerhard Schneider para implantação da TV católica 3º Milênio, e obra de desfavelamento Núcleo Social Papa João XXIII.
Participou, como um dos bispos mais jovens, do Concílio Vaticano II (1962-1965). Representando o Regional Sul-2 da CNBB fez parte do grupo de bispos brasileiros presentes à 3ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, em Puebla, no México (1979).
Foi administrador apostólico da arquidiocese de Londrina, de 03/04/82 a 28/01/83, na vacância de sua sede, após a morte de dom Geraldo Fernandes Bijos, C.M.F.
Coube-lhe liderar a evangelização de vasto território, carente, na época, dos recursos da civilização. Buscou colaboradores, criou paróquias, formou padres, trouxe congregações religiosas, implantou obras educacionais e de atendimento a migrantes, trabalhadores rurais, operários, pobres e enfermos.
No dia 11 de julho de 1997, depois de 40 anos, dom Jaime Luiz Coelho entregou o governo da arquidiocese de Maringá
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Câmara de Vereadores de Maringá no Norte do Paraná, institui
a Comenda Dom Jaime Luiz Coelho, a maior honraria do município
Na manhã desta sexta-feira, 19/12/2014, o presidente da Câmara de Maringá, Ulisses Maia, instituiu a Comenda Dom Jaime
Luiz Coelho, que passa ser a maior honraria do município de Maringá. A
instituição foi feita na Cúria (escritório da Arquidiocese de Maringá) com a
presença do arcebispo dom Anuar Battisti e diversos padres.
A comenda foi criada a partir do projeto de lei de autoria inicial dos vereadores Ulisses Maia e Carlos Mariucci. A partir de 2015 personalidades maringaenses que se destacaram nas áreas sociais, educacional e de direitos humanos poderão receber a homenagem. O artista plástico Anselmo José foi o responsável pela concepção do formato da comenda.
Dom Jaime Luiz Coelho é uma das principais personalidades da história de Maringá. Primeiro bispo e arcebispo da arquidiocese ele foi idealizador e responsável pela construção do monumento símbolo de Maringá, a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória. Fundou e dirigiu a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, onde foi ministrado o primeiro curso superior da cidade que originou a Universidade Estadual de Maringá.
Além disso, dom Jaime teve participação fundamental em uma série de acontecimentos importantes para o engrandecimento da cidade, tais como: a construção da Livraria Católica, depois entregue às religiosas da Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Irmãs Paulinas); a transformação do Albergue Noturno, sob direção das Filhas da Caridade, em Albergue Santa Luíza de Marillac; a criação do jornal diário Folha do Norte do Paraná; a implantação da TV católica 3º Milênio, fundada pelo padre Gerhard Schneider; a obra de desfavelamento Núcleo Social Papa João XXIII e a consolidação da Santa Casa de Misericórdia de Maringá. Ele morreu em 05 de agosto de 2013, aos 97 anos, vítima de insuficiência renal crônica e foi sepultado na cripta da catedral de Maringá.
A comenda foi criada a partir do projeto de lei de autoria inicial dos vereadores Ulisses Maia e Carlos Mariucci. A partir de 2015 personalidades maringaenses que se destacaram nas áreas sociais, educacional e de direitos humanos poderão receber a homenagem. O artista plástico Anselmo José foi o responsável pela concepção do formato da comenda.
Dom Jaime Luiz Coelho é uma das principais personalidades da história de Maringá. Primeiro bispo e arcebispo da arquidiocese ele foi idealizador e responsável pela construção do monumento símbolo de Maringá, a Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória. Fundou e dirigiu a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, onde foi ministrado o primeiro curso superior da cidade que originou a Universidade Estadual de Maringá.
Além disso, dom Jaime teve participação fundamental em uma série de acontecimentos importantes para o engrandecimento da cidade, tais como: a construção da Livraria Católica, depois entregue às religiosas da Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Irmãs Paulinas); a transformação do Albergue Noturno, sob direção das Filhas da Caridade, em Albergue Santa Luíza de Marillac; a criação do jornal diário Folha do Norte do Paraná; a implantação da TV católica 3º Milênio, fundada pelo padre Gerhard Schneider; a obra de desfavelamento Núcleo Social Papa João XXIII e a consolidação da Santa Casa de Misericórdia de Maringá. Ele morreu em 05 de agosto de 2013, aos 97 anos, vítima de insuficiência renal crônica e foi sepultado na cripta da catedral de Maringá.
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