Presos de todas as delegacias do Paraná passam, a partir deste mês, a receber alimentação feita por cinco empresas terceirizadas, contratadas por licitação. Atualmente, apenas Curitiba e Londrina contavam com esse tipo de serviço. Nos outros casos, a comida era feita em cozinhas improvisadas nas dependências das cadeias. Há carceragem instalada em 193 municípios.
Outra grande conquista da Polícia Civil foi ter conseguido, pela primeira vez, quitar as dívidas relacionadas à alimentação dos presos do Paraná, junto aos fornecedores. O ano começou com atraso de três meses no pagamento, com isso, as unidades perderam créditos e algumas estavam dependendo de doações ou buscando alternativas para alimentar os presos. O responsável pelo Grupo Auxiliar Financeiro da PC, Pedro Reichemback de Brito, explica que o acúmulo da dívida ocorreu por problemas burocráticos, que já foram sanados.
COZINHAS – A compra dos alimentos era de responsabilidade de investigadores da Polícia Civil, que tinham de fazer pesquisas de preço e se preocupar com a entrega das compras. A comida era feita por alguma cozinheira contratada e os utensílios utilizados pelos presos na alimentação nem sempre eram os mais indicados para garantir a segurança da cadeia.
Brito diz que os investigadores, que antes eram designados a cuidar da alimentação dos detidos, poderão dedicar-se à segurança das ruas.
A qualidade da alimentação dos detentos também será melhor, porque o preparo será feito de forma e em local mais apropriados. “Delegacia não é lugar de ter preso, muito menos de ter cozinha para fazer comida para eles. O local não tem salubridade para isso”, comenta Brito.
NÚMEROS – A licitação tem validade por um ano, com prorrogação por mais 12 meses. Atualmente, o valor diário investido na alimentação dos presos do interior, com exceção de Londrina, varia em torno de R$ 2,00 e, mensal, R$ 720 mil. Com a contratação de serviços terceirizados e melhora na qualidade da comida, o valor passará a ser de R$ 5,70 por dia. O gasto mensal ficaria pouco mais de R$ 2 milhões. A base de cálculo é de 12,5 mil presos, segundo Brito
Outra grande conquista da Polícia Civil foi ter conseguido, pela primeira vez, quitar as dívidas relacionadas à alimentação dos presos do Paraná, junto aos fornecedores. O ano começou com atraso de três meses no pagamento, com isso, as unidades perderam créditos e algumas estavam dependendo de doações ou buscando alternativas para alimentar os presos. O responsável pelo Grupo Auxiliar Financeiro da PC, Pedro Reichemback de Brito, explica que o acúmulo da dívida ocorreu por problemas burocráticos, que já foram sanados.
COZINHAS – A compra dos alimentos era de responsabilidade de investigadores da Polícia Civil, que tinham de fazer pesquisas de preço e se preocupar com a entrega das compras. A comida era feita por alguma cozinheira contratada e os utensílios utilizados pelos presos na alimentação nem sempre eram os mais indicados para garantir a segurança da cadeia.
Brito diz que os investigadores, que antes eram designados a cuidar da alimentação dos detidos, poderão dedicar-se à segurança das ruas.
A qualidade da alimentação dos detentos também será melhor, porque o preparo será feito de forma e em local mais apropriados. “Delegacia não é lugar de ter preso, muito menos de ter cozinha para fazer comida para eles. O local não tem salubridade para isso”, comenta Brito.
NÚMEROS – A licitação tem validade por um ano, com prorrogação por mais 12 meses. Atualmente, o valor diário investido na alimentação dos presos do interior, com exceção de Londrina, varia em torno de R$ 2,00 e, mensal, R$ 720 mil. Com a contratação de serviços terceirizados e melhora na qualidade da comida, o valor passará a ser de R$ 5,70 por dia. O gasto mensal ficaria pouco mais de R$ 2 milhões. A base de cálculo é de 12,5 mil presos, segundo Brito