Crédito da foto: Fernando Castro/G1
Vereadores de Maringá
aprovaram licença de 123 dias para o vereador Wellington Andrade (PRP). Segundo
justificativa apresentada à Câmara Municipal, ele solicitou 120 dias para
tratar de assuntos de interesse particular e mais três dias para tratamento médico.
O pedido foi feito no mesmo dia em
que Andrade foi denunciado na Polícia Civil por agressão à ex-companheira, de
22 anos. No registro da ocorrência, a vítima relatou que na noite de ontem o
vereador ligou fazendo ameaças. "Eu vou te matar, vou por fogo na sua
casa, por fogo em seu carro", contou a vítima aos policiais.
A vítima compareceu à delegacia
acompanhada de dois guardas municipais na tarde desta terça-feira. Ela também
contou que já teria apanhado dezenas de vezes, sempre com muita violência pelo
vereador. No boletim de ocorrência consta que "ele a chutou na cabeça, deu
um monte de soco em sua cabeça, bateu com a pistola em sua cabeça e havia
cortado a sua cabeça, (quase sempre) na frente da filha do casal, de 2
anos".
Segundo a vítima, o vereador também
já teria efetuado um disparo de arma de fogo dentro de casa, com o intuito de
ameaçá-la e já teria usado uma faca de açougue com o mesmo fim. O caso vai ser
investigado pela Delegacia da Mulher de Maringá e vai ser enquadrado na Lei
Maria da Penha.
O vereador foi procurado, mas não foi
localizado. No gabinete dele na Câmara, a informação é de que ele está com os
celulares desligados e que não teria como encontrar Andrade. Os assessores do
vereador afirmaram que dariam o recado, mas até o fechamento da reportagem não
houve retorno.
No último dia 27 de abril, Andrade
foi alvo de disparos de arma de fogo em tentativa de assalto, próximo ao prédio
da Câmara Municipal