O cartunista Lukas, 47 anos, foi internado hoje no Hospital São Marcos, onde passará por uma bateria de exames, estaremos aguardando atentamente noticias do companheiro. Lukas que Deus te de toda a força necessária para enfrentar mais essa luta na sua vida, estamos torcendo pela sua recuperação
No final de 2008, Busíquia conseguiu na Justiça a recuperação judicial da Dudony, nome fantasia das empresas DISMAR - Distribuidora Maringá de Eletrodomésticos Ltda. e Markoeletro Comércio de Eletrodomésticos Ltda.
Além da ação penal, o Ministério Público ingressou com pedido de prisão preventiva do empresário e sequestro de bens - o Juízo local não acatou a prisão, mas deferiu o segundo pedido. A Promotoria vai ingressar com recurso. O responsável pelo caso é o promotor de Justiça Maurício Kalache, que investiga o grupo Dudony desde o ano passado.
Na denúncia o Ministério Público descreve em detalhes o sistema que teria sido adotado por Busíquia e resultado no enriquecimento do empresário e de seus familiares, bem como relaciona os bens que teriam sido adquiridos com o esquema. Basicamente, ele deixava de pagar fornecedores, assumia empréstimos bancários que não honrava e gastava os lucros que tinha com a aquisição de dezenas de imóveis de alto padrão, veículos de luxo e outros bens.
Além disso, criava outras empresas para desviar dinheiro e aparentar legalidade a suas ações - a Promotoria descobriu pelo menos sete empresas ligadas diretamente a ele. "É um exemplo nocivo de ascensão econômica garantida às custas dos credores e do patrimônio público", diz o promotor Maurício Kalache. "Acredito que se somarmos hoje todos os valores questionados em ações penais que tratam de crimes contra o patrimônio em todo Paraná não chegaremos nem perto do rombo causado pelo responsável pelo grupo Dudony", afirma.
Também são acusados por participação no esquema a mulher do empresário, Ana Márcia Messias Busíquia; seus filhos Leonardo Messias Busíquia e Fernando Messias Busíquia; seu irmão Paulo Sérgio Busíquia; Geraldo Luiz Gonçalves e José Ramil Poppi, que teriam sido usados como "laranjas"; Júlio Gonçalves Neto, contador, e os funcionários da rede Mauro José de Farias e Eldo Moreno. O MP-PR acusa os denunciados de crime falimentar e formação de quadrilha.