domingo, 17 de janeiro de 2016

Todos podem podem e devem desde o gasto com combustível para buscar água, o tempo que a dona de casa deixou de fazer seus afa- zeres, até o empresário que parou a sua empresa por falta de água entrar via seu advogado na "justiça" solicitando reparação de danos sejam ele de ordem moral ou financeiro e (cada caso será um caso)

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"Dura Lex - Sed Lex"

Todos os limites ultrapassados Por Anderson Alarcon Advogado

        Apesar de lucrar (e muito) com o negócio da água em Maringá, a cidade está há dias sem água, por ausência de investimentos, preparação e plano de contingência, que a empresa deveria ter para esse caso absolutamente previsível (cheia de rio/enchentes), e não tinha (não tem). Bastou uma chuva torrencial contínua, para desativar o (único?) equipamento-mestre responsável pelo abastecimento da cidade. Imaginem fosse um tsunami.

É muito lucro para nada de investimento.



             Quanto abuso de nossa inteligência, paciência e cordialidade. Quanto despreparo.

              E sabe para quem sempre fica a conta? Advinha…

              Aliás, e que conta cara!

             Estamos falando da terceira cidade do Estado do Paraná, atrás da capital Curitiba e da cidade vizinha de Londrina. Que vergonha.

         Que falta faz a água! Por absoluta negligência da empresa, todos os limites já foram ultrapassados. Empresas fechadas, fornecedores e salários prejudicados, restaurantes quebrados, funcionários demitidos, e famílias agora sem empresa, sem emprego, sem água, sem dignidade.

            Ainda  sem  água  e  com  muita  sede  (e que sede de justiça!),  virei  à  madrugada trabalhando detalhadamente no preparo de uma ação.

            É chegada a hora. A Sanepar e demais responsáveis devem pagar (e caro) para cada família,  cada empresário,  cada trabalhador e cada cidadão.

               Ante  a  natureza  da  relação  de  consumo,  a  ação  é  individual.  Cada  pessoa  deve procurar a Justiça e pedir sua indenização por meio de seu advogado. Lutar pelo seu direito.
É preciso entender que o brasileiro até é feliz, paciente e cordial. Mas não é idiota. Não é bobo.

(*) Anderson Alarcon é advogado em Maringá


Texto: Transcrito do Blog do Ambientalista Ângelo Rigon 




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