Na água do
abastecimento público existem vários tipos de poluentes tóxicos. Estudos
científicos associam o consumo de muitos deles ao aumento da incidência de
câncer na população, enquanto outros têm efeitos ainda pouco conhecidos na
saúde. Estão presentes na água que bebemos substâncias químicas como antimônio,
arsênio, bário, cádmio, chumbo, cianeto, mercúrio, nitratos, triclorobenzeno,
diclorometano; agrotóxicos como atrazina, DDT, trifluralina, endrin e simazina;
e desinfetante como cloro, alumínio ou amônia.
A portaria do Ministério da Saúde
controla os níveis de 15 produtos químicos inorgânicos (metais pesados), de 15
produtos químicos orgânicos (solventes), de sete produtos químicos que provêm
da desinfecção domiciliar e de 27 tipos de agrotóxicos presentes na água. Na
primeira norma de potabilidade da água do Brasil, a Portaria 56/1977, havia
apenas 12 tipos de agrotóxicos, 10 produtos químicos inorgânicos (metais
pesados) e nenhum produto químico orgânico (solventes), nem produtos químicos
secundários da desinfecção domiciliar.
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