A
Casa Militar do Paraná abriu uma licitação para contratar uma empresa de
aviação executiva que deve servir ao governo do estado. A licitação prevê um
gasto total de até R$ 5,2 milhões. O contrato deve durar 12 meses.
De acordo com o governo, a licitação será feita porque a empresa que atualmente
presta o serviço decidiu romper o contrato, alegando ter prejuízos. O contrato
prevê que o governo pague apenas pelas viagens que utilize. Dessa forma, a
empresa vencedora da licitação poderá não receber o valor total da licitação. A
expectativa é de que sejam gastos até R$ 2,5 milhões com o uso do avião.
O
edital prevê que a empresa ofereça uma aeronave executiva, com oito lugares e
motores a jato. As propostas começam a ser recebidas pela Casa Militar a partir
do dia 24 de dezembro. O texto completo com as condições vai ficar disponível o site da Secretaria de Administração.
A aeronave a ser alugada pelo governo do estado vai se juntar aos dois aviões
adquiridos em 2012. Um deles foi comprado pela Companhia de Energia do Paraná
(Copel) e está à disposição do governador, caso seja necessário. O valor da
licitação, vencida pela empresa Líder Aviação foi de R$ 16.923.792. O problema
apontado pelo governo para a utilização dessa aeronave é que, no momento, ela
tem ficado indisponível, devido ao uso que a própria Copel faz do equipamento.
O outro foi doado pela Justiça Federal ao Paraná e pertencia ao traficante
Fernandinho Beira-Mar. Esse avião, um turbo hélice modelo Baron, foi entregue
para ficar à disposição do Tribunal de Justiça, mas também pode ser utilizado
para transportar membros do Executivo estadual. Atualmente, o governo também
tem usado o avião para o transporte de pacientes. O Baron tem capacidade para
até quatro passageiros
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