A Organização Mundial
Meteorologica, “WMO”, sigla em inglês, disse hoje que embora tenha ocorrido o
resfriamento, por causa do fenômeno La Niña, o ano de 2012 está no caminho de
se tornar um dos dez mais quentes da história. A “WMO” destacou entre os fatos
deste ano o verão extremamente quente nos Estados Unidos e a
menor extensão de gelo já registrada no Ártico.
Em um balanço feito
nesta quarta-feira, 28/11/2012, na Conferência da ONU sobre Mudanças
Climáticas, realizada em Doha, no Catar, a organização disse que as “taxas
alarmantes” de degelo no Ártico mostram as grandes mudanças provocadas pelo
aquecimento global.
As mudanças climáticas
estão acontecendo diante dos nossos olhos e vão continuar como resultado das
concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera, que estão crescendo
constantemente e também atingindo novos recordes, disse o secretário geral do “WMO”,
Michel Jarraud.
Jarraud alertou que as
temperaturas deste ano começaram a crescer após o inicial resfriamento causado
pelo fenômeno climático La Niña que provocou o esfriamento extremo do clima. No
entanto, com o fim do La Niña em abril, as temperaturas apresentaram aumento.
O fenômeno La Niña, marcado pelo resfriamento das águas do Pacífico, altera os padrões climáticos de todo o tempo e tradicionalmente anos com ocorrência de La Niña não costumam figura entre os mais quentes da história.
O fenômeno La Niña, marcado pelo resfriamento das águas do Pacífico, altera os padrões climáticos de todo o tempo e tradicionalmente anos com ocorrência de La Niña não costumam figura entre os mais quentes da história.
A média de temperaturas entre janeiro e outubro foram as mais altas registradas nos Estados Unidos e a
nona mais quente do índice global. As temperaturas também ficaram acima da
média no Atlântico, onde 10 tempestades, incluindo Sandy, atingiram a força de
um furacão
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