quinta-feira, 29 de novembro de 2012

2012 foi mais quente que o normal mesmo com o efeito do La Niña


          A  Organização Mundial Meteorologica, “WMO”, sigla em inglês, disse hoje que embora tenha ocorrido o resfriamento, por causa do fenômeno La Niña, o ano de 2012 está no caminho de se tornar um dos dez mais quentes da história. A “WMO” destacou entre os fatos deste ano o verão extremamente quente nos Estados Unidos e a menor extensão de gelo já registrada no Ártico.

            Em um balanço feito nesta quarta-feira, 28/11/2012, na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, realizada em Doha, no Catar, a organização disse que as “taxas alarmantes” de degelo no Ártico mostram as grandes mudanças provocadas pelo aquecimento global.

           As mudanças climáticas estão acontecendo diante dos nossos olhos e vão continuar como resultado das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera, que estão crescendo constantemente e também atingindo novos recordes, disse o secretário geral do “WMO”, Michel Jarraud.

           Jarraud alertou que as temperaturas deste ano começaram a crescer após o inicial resfriamento causado pelo fenômeno climático La Niña que provocou o esfriamento extremo do clima. No entanto, com o fim do La Niña em abril, as temperaturas apresentaram aumento.

            O fenômeno La Niña, marcado pelo resfriamento das águas do Pacífico, altera os padrões climáticos de todo o tempo e tradicionalmente anos com ocorrência de La Niña não costumam figura entre os mais quentes da história. 

                A  média  de  temperaturas  entre janeiro e outubro foram as mais altas registradas nos Estados Unidos e a nona mais quente do índice global. As temperaturas também ficaram acima da média no Atlântico, onde 10 tempestades, incluindo Sandy, atingiram a força de um furacão

Nenhum comentário:

Postar um comentário