Notícias dão conta que o radialista e apresentador de televisão "Pinga Fogo" passou mal necessitando de atendimento médico, mas que passa bem, vamos torcer pela recuperação do amigo
De feirante a empresário
Pinga Fogo, que nasceu Benedito Cláudio de Oliveira, há 58 anos, na cidade de Monte Santo de Minas (MG), veio para Maringá quando tinha 14 anos, junto com a família, e por muitos anos acordou de madrugada para levar uma barraca e mercadorias para a feira-livre. Foi feirante até os 22 anos, quando casou-se e foi “sem rumo” Jandaia do Sul, cidade a 46 quilômetros de Maringá. Sem profissão definida e com pouco estudo, a opção foi trabalhar de guarda noturno.
O guarda noturno virou radialista por acaso. “Em 1972, meu cunhado foi fazer um serviço na Rádio Guairacá de Mandaguari e eu fui junto, de farda e tudo, e lá o João Vrena, que era diretor da emissora, pediu que eu falasse no ar sobre os acontecimentos policiais de Jandaia. Topei e não parei mais”. Primeiro ele se tornou um correspondente em Jandaia, dando só notícias policiais, depois virou apresentador de um programa de polícia. “Eu não tinha dinheiro para a passagem e ia de carona de Jandaia para Mandaguari”, lembra.
Como apresentador, Pinga Fogo fez nome, trabalhou em vários municípios, apresentou comícios e depois de 20 anos de trabalho conseguiu comprar uma parte da concessão da antiga Rádio Jornal de Maringá, que pertencia ao deputado Ricardo Barros, nascendo aí a Rádio Nova Ingá AM. Daí para a TV foi um pulo. Ele foi convidado a apresentar na TV Maringá um programa igual ao que fazia na rádio, topou o desafio e mantém a fórmula até hoje.
O nome Pinga Fogo é sinônimo de negócios. Com a audiência obtida na TV, falta espaço para tantas empresas que querem anunciar. Seus negócios pessoais também crescem a olhos vistos. Junto com os sete filhos, mantém empresas de placas de veículos, outdoor, produtora de vídeo, emissoras de rádio e dois programas de TV.
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