sábado, 17 de outubro de 2009

Sultão Saladin

                   Saladino (em árabe: صلاه الدين يوسف ابن ايوب) foi o sultão do Egipto, Síria e Palestina e chefe militar que liderou os muçulmanos contra os cristãos durante as últimas cruzadas, tendo reconquistado os territórios perdidos na primeira cruzada.
                  Saladino era de origem curda. Nasceu em Tikrit, que hoje pertence ao Iraque, em 1138, e morreu em Damasco, hoje capital da Síria, em 1193. Foi o responsável por restaurar o sunismo no Egipto.
                  Saladino distinguiu-se pela primeira vez nas campanhas do Egipto, sendo nomeado vizir. Sultão do Egipto a partir de 1175, sucedeu a Atabeg de Mosul, em nome de quem partiu à conquista do Egipto.             
                 Unificou o país, a Síria e a Mesopotâmia, tornando-se um poderoso dirigente. Doutrinou zelosamente o seu povo a encarar a luta contra a cristandade como uma guerra santa e fundou colégios para o ensino da religião islâmica.













               
                  Armando cilada, os seus exércitos, depois de esmagar os cristãos em Tiberíades, destruíram uma poderosa força cruzada na Batalha de Hattin, na tarde de 4 de Julho de 1187, vitória que o levou a alcançar o seu maior sucesso, a Tomada de Jerusalém, a 2 de Outubro de 1187, pondo fim à ocupação cristã da cidade.
                  Em consequência desta derrota, o Papa Gregório VIII abençoou a Terceira Cruzada, que partiu em 1191, em direcção à Palestina, com a missão de reconquistar a Terra Santa.
                  No entanto, este grande contra-ataque cristão foi paralisado pela genialidade militar de Saladino, em 1192, quando o rei Ricardo Coração de Leão abandonou a sua sagrada missão e regressou à Europa.              
                 Nesse mesmo ano, Saladino, empobrecido pelos  gastos da sua campanha contra a terceira cruzada e na expansão do império muçulmano, regressou para a Síria, onde morreu a 4 de Março de 1193.
                  Considerado o líder da guerra santa, Saladino tornou-se o herói de lendas, que percorreram todo o Médio Oriente e a Europa, tendo os seus feitos sido lembrados e admirados até os dias de hoje pelos povos muçulmanos.
                Forte protector da cultura islâmica, não era apenas um líder militar, mas também um excelente administrador dos seus domínios. Mandou reconstruir a mesquita de Al-Aksa na cidade de Jerusalém, e ordenou também a construção da cidadela do Cairo e outros monumentos de interesse.

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