domingo, 21 de agosto de 2011

A cornetada da semana de político para político


    Encontrei com o Advogado Dr. Crispim, ele me confidenciou que quizeram armar politicamente para cima dele, primeiro aplicaram o plano "A" quando da tentativa de tomar o diretório municipal do PMDB os informes davam conta que a intenção da oposição era vendê-lo politicamente aos irmãos Barros, como seus desafetos políticos não conseguiram o intento partiram para o plano "B" quando os netinhos ofereceram a ele uma oferta generosa daquelas de pai para filho a secretaria do meio ambiente, o que ele disse não sendo inclusive cumprimentado pela sua coragem de bater de frente com a máfia política local pelo Senador Roberto Requião. Parabéns ao Dr. Umberto Crispim pela sua coragem de lutar pela democracia


Governador Richa anuncia contratação de policiais, investimentos em segurança e gestiona a emenda 29

     O governador Beto Richa e o secretário da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, lançaram nesta terça-feira (16) o Programa Paraná Seguro. Com o plano, o governo estadual vai ampliar os recursos para a segurança pública, aumentar o policiamento nas ruas e melhorar o atendimento à população, que passará a ter meios de colaborar com a segurança.

      As primeiras providências são a contratação de 10 mil policiais, sendo 8.000 soldados para a Polícia Militar e 2.200 agentes para a Polícia Civil, reequipamento das polícias Civil e Militar e dos institutos de Criminalística e Médico-Legal e a implantação da delegacia eletrônica, que passará a funcionar já no próximo mês.


      De acordo com Richa, o Paraná ostenta hoje índices de criminalidade que envergonham o Estado e por isso é necessária uma ação firme do governo na área de segurança. “Os paranaenses podem estar certos de que vamos lutar sem tréguas contra a criminalidade”, afirmou. “Vamos fixar metas a serem atingidas pelas forças de segurança, de tal forma que possamos reduzir substancialmente os indicadores da criminalidade em todo o Estado.”


      Para dar suporte às medidas anunciadas pelo governador, o orçamento da Secretaria da Segurança Pública, que gira em torno de R$ 1,5 bilhão ao ano, será reforçado em R$ 500 milhões no atual exercício, e poderá dobrar até 2014, quando todas as fases do programa Paraná Seguro devem estar implementadas. O governo também vai propor a criação do Fundo Estadual de Segurança Pública para financiar as ações.


     De imediato, serão admitidos 2.000 aprovados no concurso da Polícia Militar realizado em 2009. Deste total, 500 irão formar a unidade responsável por fiscalizar a região de fronteira, o chamado Batalhão de Fronteira.


      O governo também vai contratar com urgência 670 aprovados para o cargo de investigador no último concurso da Polícia Civil, realizado no ano passado, e abrir concurso para preenchimento de 40 vagas de delegados. Com o reforço, todas as comarcas do Paraná passarão a contar com delegado de polícia.


      Até 2014, serão contratados por concurso mais 6.000 PMs, outros 360 delegados, 600 escrivães e 530 investigadores para a Polícia Civil, além de 300 papiloscopistas para o Instituto de Identificação. Também haverá o preenchimento dos cargos vagos no IML e no Instituto de Criminalística.


      Beto Richa destacou que as novas contratações não são para fazer a reposição de efetivo, em virtude de aposentadorias, por exemplo. “Estamos falando aqui de efetivo novo. O governo garantirá a reposição automática dos quadros policiais que se afastarem por conta de aposentadorias e outras causas”, ressaltou o governador.


      Para o secretário Reinaldo de Almeida César, as medidas que o governo está tomando representam a retomada do investimento no aparato de segurança pública. Segundo ele, o Paraná é o último estado brasileiro em investimento no setor, na comparação com o PIB estadual. “Ainda temos cidades sem nenhum policial e isso vai deixar de existir com o Paraná Seguro”, afirmou.


      Almeida César disse ainda que as forças estaduais de segurança vão trabalhar com metas para a redução da criminalidade, que serão negociadas de acordo com a área de atuação dos comandos. Ele ressaltou que para que haja efetivo resultado é preciso assegurar boas condições de trabalho para os policiais: “Quem dá a missão também tem que dar os meios. No nosso programa os meios estão previstos para que haja eficiência e resultado”.


      MÓDULOS, DELEGACIAS e VIATURAS – O programa Paraná Seguro estabelece a criação de 400 módulos policiais móveis, que serão formados por um trailer, duas motos e uma viatura da Polícia Militar.


      O plano contempla ainda a construção de 95 novas delegacias em todo o Estado, além da instalação de cinco bases de helicóptero para ações de socorro, resgate, polícia e fiscalização.


      O governo também fará a compra de 3.200 viaturas para equipar as policias e o IML.


      IML - Serão construídas novas sedes do IML em todo o Paraná, começando por Curitiba, Maringá e Londrina. Na capital, já está sendo feita a licitação para a construção do prédio, na Vila Isabel. Em Maringá, a licitação também está em estágio avançado. Em Londrina, as obras começarão no início de 2012.


      EMENDA 29 - O governador Beto Richa determinou a realização, pelas secretarias da Administração, do Planejamento, da Fazenda e da Segurança Pública, além da Casa Civil, de um estudo para apontar a forma de implantação dos subsídios indicados na Emenda 29. Também será discutida a elaboração do Estatuto da Polícia Civil e do plano de cargos para os funcionários dos institutos de Criminalística e Médico-Legal.


      CADEIAS - Com a implantação do programa Paraná Seguro, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos assumirá as unidades que atualmente estão sob administração da Secretaria da Segurança Pública e tomará medidas para aumentar o número de vagas nas celas.


      As primeiras cadeias públicas a mudarem de coordenação serão a Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu, e a Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. Com a alteração, os policiais civis que tomam conta das unidades poderão ser direcionados para sua atividade de investigação.


      Serão contratados ainda 150 advogados pela Defensoria Pública, em caráter provisório. Eles terão a missão de revisar todos os 30 mil processos de presos condenados e provisórios que estão em delegacias e penitenciárias do Estado.


      ASSEMBLEIA – O governo encaminhará à Assembleia Legislativa mensagens para a criação do Fundo Estadual de Segurança Pública, para aumentar o número de vagas na Polícia Civil e para permitir que jovens egressos do serviço militar nas Forças Armadas sejam admitidos para o serviço administrativo da PM, conforme estabelece a Lei 10.029/2000, conhecida como Lei Fraga, que prevê a contratação de jovens de 18 a 23 anos para trabalhos administrativos, liberando mais policiais para as ruas.


      CONSEG – O governo vai desburocratizar a criação dos Conselhos Comunitários de Segurança, que serão fortalecidos para que seja ampliada a participação da população nas decisões de segurança, respeitando as características de cada região.


      Os Consegs reúnem líderes comunitários do mesmo bairro ou município, para discutir e analisar, planejar e acompanhar a solução de seus problemas comunitários de segurança e desenvolver campanhas educativas.


      Cada conselho se vincula às diretrizes da Secretaria de Segurança Pública, por intermédio do coordenador estadual para Assuntos dos Conselhos Comunitários de Segurança. A Secretaria de Segurança Pública tem como representantes, em cada Conseg, o comandante da Polícia Militar e o delegado de polícia da área.


      O artigo 144 da Constituição Federal de 1988 rege que a “segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

 

Polícia Militar do Paraná apresenta o "Gladiador"

Uma falha imperdoável dos americanos que gostam de serem os donos da verdade faltou prevenção neste evento não tinha equipes de bombeiros e nem viaturas

sábado, 20 de agosto de 2011

Fui informado que o empresário Constantino de Oliveira conhecido por "Nenê Constantino" dono da TCCC será homenageado pela Câmara de Vereadores de Maringá


     Informes dão conta que o empresário Nenê Constantino, dono da TCCC, será homenageado pela Câmara de Vereadores de Maringá, com o Título do Mérito Humanitário

Exército Bolíviano reforça patrulhamento na fronteira com o Brasil ministra boliviana afirmou que suas forças estão prontas para o combate não importa quem seja o inimigo

     O governo da Bolívia anunciou na noite passada que vai ampliar o contingente de soldados para reforçar a segurança nas áreas de fronteira com o Brasil. A decisão foi divulgada pela ministra da Defesa boliviana, Maria Cecilia Chacón. Segundo a ministra, a iniciativa faz parte do Plano Nacional de Defesa que inclui a remodelação da área de infraestrutura do país, reforçando o patrulhamento e ampliando os equipamentos.

     A ministra e o diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões Fronteiriças, Juan Ramon Quintana, visitaram ontem as regiões de fronteira, Puerto Suárez, Puerto Quijarro, Puerto Gonzalo, Pantanal e Capitão do Porto Gaiba. Eles foram verificar as necessidades da população e as ameaças existentes nessas áreas.

     O que estamos fazendo agora é uma patrulha ao longo do Rio Paraguai. Estamos visitando vários postos militares nessa área, com o objetivo de intensificar as patrulhas nos rios,  permitindo maior presença das forças do Estado disse a ministra da Defesa.

     Maria Cecilia Chacón acrescentou que – (A medida inclui) o reforço de pessoal das autoridades portuárias, que atualmente trabalham na região, mas precisam de mais apoio. Não há controle efetivo das unidades militares que visitamos, assim como temos de melhorar a comunicação.

     O  diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões Fronteiriças da Bolívia, General Ramon Quintana,  recomendou repasses extras de combustível e equipamentos para a Marinha. Segundo ele, o governo boliviano deve dar mais atenção para as famílias que vivem ao longo de 300 quilômetros da fronteira. – (Essas famílias) merecem a atenção do governo que deve reorientar as políticas de assentamentos, disse ele.

Claro fica aqui nossa nota "0" pelo péssimo atendimento


CLARO QUE FUNCIONA MAL


Desmatamento na Amazônia diminuiu em julho diz INPE

Foto divulgação IBAMA

     O desmatamento na Amazônia diminuiu 48% entre agosto de 2009 e julho de 2010, conforme levantamento divulgado hoje (31) pelo Ministério do Meio Ambiente. Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

     O balanço mostra que foram desmatados 2.293,61 quilômetros quadrados (km2) na Amazônia, quando, no período entre agosto de 2008 e julho de 2009, o total desmatado foi de 4.372,79 km2. A expectativa é de que o desmate diminua ainda mais até o fim do ano, de acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

     “Nós estamos otimistas, porque o Deter nos sinaliza essa redução em relação ao ano passado, que já havia sido o menor ano [em desmatamento], com dado bastante específico, de quase 50% de redução, o que sugere que nós poderemos ter um número [de redução] também expressivo no fim do ano”, disse.

     A ministra afirmou que o levantamento atual apresenta maior solidez do que o do ano passado, pois foi feito num período com menor incidência de nuvens, o que permite um registro melhor das imagens da Terra pelo satélite. Ela disse ainda que o ministério está tentando identificar as causas do que está ocorrendo no estado do Amazonas, onde houve um crescimento do desmatamento em relação a 2009, de 8%. Segundo Izabella Teixeira, os municípios de Lábrea e Apuí são os principais responsáveis pelo aumento da área desmatada no estado.

     O Deter é um levantamento feito mensalmente pelo Inpe sobre desmatamento na Amazônia, desde maio de 2004, com dados dos satélites Terra/Aqua e Cbers. O programa foi desenvolvido como um sistema de alerta para dar suporte à fiscalização e ao controle do desmatamento. O sistema mapeia tanto áreas de corte raso, como áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.


Perfuração indiscriminada de poços artesianos contamina lençóis freáticos no Amazonas



      O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) alerta para os perigos de perfurar poços artesianos na cidade. Segundo o órgão, a perfuração indiscriminada contamina o lençol freático da capital. Apenas empresas cadastradas no Instituto podem realizar o serviço.
 
      As zonas Norte e Leste de Manaus, consideradas as mais carentes de abastecimento de água na cidade, são as áreas com maior número de poços irregulares. De acordo com o presidente do Ipaam, Ademir Stroski, está em fase de levantamento um estudo para descobrir quantos poços existem em Manaus. A partir daí, os proprietários terão que se adequar às normas vigentes.

     Atualmente, o Ipaam contabiliza 1,4 mil pedidos de abertura de poços por empresas cadastradas ao órgão. Esta é exigência legal para que seja retirado água do subsolo.
 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Destaque vai para o Professor Hermam Vargas Silva

      No destaque o Geólogo e Professor Hermam Vargas Silva, da cadeira de Geociência e Recuperação Ambiental da Faculdade Dom Bosco e Dimensão Pós-Graduação e Extensão Universitária, polo de Maringá

O coordenador-executivo da Rio+20 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Brice Lalonde, disse que a liderança brasileira é fundamental


     O coordenador-executivo da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável), Brice Lalonde, disse nesta quinta-feira (18) no Rio que a liderança brasileira será fundamental para que o encontro, que acontece no ano que vem, produza resultados concretos.

     “Nós precisamos da liderança brasileira, porque as lideranças tradicionais desapareceram. Se a liderança não vier dos países emergentes, não haverá liderança suficiente”, afirmou o francês Lalonde, que está no Brasil para encontros com autoridades governamentais e líderes da sociedade civil.

     Ele admitiu, porém, que questões internas como o aumento do desmatamento e a discussão em torno do novo Código Florestal podem pôr em xeque a liderança brasileira em questões ambientais. “Nós estamos obviamente preocupados, como todo mundo, mas temos que esperar para ver como essas situações vão se desenrolar”, disse ele ao ser questionado sobre o assunto em entrevista à imprensa.

     Lalonde disse que o objetivo da Rio +20 não é produzir resultados imediatos, mas sim soluções de longo prazo para uma vida melhor no planeta. “Essa conferência pertence a uma família especial de conferências, que olham para o longo prazo, para o quadro geral. Será um grande check up para a humanidade e o planeta”, afirmou.

     Foco em energias renováveis - Em termos mais concretos, Lalonde disse que o foco da conferência devem ser as energias renováveis. “Um dos mais importantes resultados da Rio+20 deve ser a formação de uma grande coalizão global para abaixar os preços das energias renováveis e torná-las mais competitivas com as energias sujas, como o carvão”, completou.

     O francês cobrou que os países sejam menos egoístas e pensem mais no planeta. “O problema do planeta é que ninguém fala em nome do planeta, só há Estados que defendem seus próprios interesses. Precisamos ser mais solidários e pensar no planeta.”

     Ele afirmou que a sociedade civil também tem um grande papel na luta por um mundo mais sustentável. “As mudanças cabem muito mais às pessoas do que aos governos. As pessoas têm de pressionar os governos, afinal é o seu futuro que está em jogo. Nós não podemos deixar a juventude numa situação onde ela vai ter que pagar as nossas dívidas, não apenas financeiras, mas ecológicas”, disse.

     Questionado se a atual situação econômica global poderia tornar difícil para os governantes pensar em objetivos de longo prazo, Lalonde recorreu a uma metáfora. “Quando o teto está pegando fogo, você tem que apagar o fogo no teto, mas também deveria aproveitar para consertar a infraestrutura da casa. Muitas pessoas acreditam que essa crise é parcialmente causada pela escassez de energia. Devemos aproveitar para resolver esse problema.”

     Lalonde, 65, recorreu ao passado para se dizer, apesar de tudo, otimista com a conferência. “Quando eu era jovem, a palavra ecologia nem sequer existia. Hoje, uma série de instituições foram criadas e compromissos foram adotados. Nessa conferência vai ser tomada alguma decisão enorme, radical, para mudar o mundo? Provavelmente não. Mas será um novo passo adiante. Porque as mudanças reais acontecem no dia a dia. É preciso olhar para trás, para ver o que mudou nos últimos 20 anos”, disse.

     A Rio+20 acontece entre 4 e 6 de junho do ano que vem. Seu nome faz referência à Eco-92, conferência que reuniu chefes de Estado no Rio em 1992 para discutir desenvolvimento sustentável. (Fonte: Folha.com)


O Vice Presidente Michel Temer afirmou que não existe interesse em fazer uma faxina geral dentro do governo


     O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta quinta-feira 18/08/2011, que as recentes trocas de ministros no governo não indicam uma "intenção deliberada" de fazer "faxina".


     Houve modificações em alguns ministérios, modificações que se mostraram necessárias num dado momento. No caso da Agricultura, a presidente Dilma, insistiu muito para que o ministro Wagner Rossi continuasse.


     As pessoas não estão sendo afastadas. A grande maioria das pessoas pede demissão. No caso dos Transportes, o ministro pediu demissão. Na Agricultura, o ministro pediu demissão. Não há uma intenção deliberada de, digamos, para usar a expressão entre aspas, “faxina geral e/ou “queima de arquivo” dentro do governo... 


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Senhor Joaquim Cantagalli completou idade nova ontem a festa será hoje sexta no Restaurante Porco no Tacho

Sargento Tavares e Joaquim Cantagalli 
Do site do Porco no Tacho

                O mineiro Joaquim Cantagalli e a paulista Maria Rossi se conheceram no final dos anos 50 durante os jogos de futebol de final de semana e em terços realizados na Quaresma, comuns naquela época.

                A família de Maria veio de Birigui com sonho de se estabelecer nas novas terras do Norte do Paraná. A família de Joaquim preferiu plantar café, em Londrina onde ficou por alguns anos. Depois disso, em 49, o pai do jovem de 19 anos veio  a  Maringá onde adquiriu 15 alqueires de terra (mais mato do que terra, aliás) e aos poucos foi iniciando a lavoura. O pai de Maria chegou um pouco antes, em 47, e iniciou o trabalho com uma destilaria produzindo uma das melhores cachaças da época.


                Os dois pioneiros casaram-se em janeiro de 51 na antiga catedral de madeira e hoje moram no mesmo local em que se conheceram: o sítio Placa São Domingos, hoje um bairro de Maringá distante a 12 quilômetros do centro da cidade. Maria Rossi Cantagalli, 63, diz que a viagem do interior paulista até o local escolhido por seu pai para fixar moradia e tentar a sorte foi boa até chegarem na região do Maringá Velho. “De lá para cá, até chegar ao Distrito de São Domingos, também não tivemos muitos problemas, mas, do São Domingos até o sítio que meu pai havia comprado era uma picada estreita aberta na mata. Um pessoal vinha na frente cortando os cipós que desprendiam das árvores para que eles não se enroscassem na mobílias do caminhão”, relembra, Joaquim Cantagalli que era um “ sacrifício” vir até Maringá.

                “Existia um ônibus que passava poucas vezes ao dia em frente do sítio. Quando chegava tinha mais ente em cima do que dentro. O melhor mesmo era ir à pé e a marcha durava uma três horas.

                Ele lembra que na região do "fim da picada" foi construída a primeira zona de meretrício da cidade. “ Eram umas taperas feitas com tronco de palmito e cobertas com folhas de palmeira. Era horrível passar por lá. De vez em quando eu e meu irmão, que era casado na época, passávamos de charrete e aquelas mulheres, umas cinco, seis, corriam atrás e tentavam se pendurar no veículo. Teve muita morte naquele local. Os Homens passavam a semana inteira derrubando árvores e no final de semana recebiam o pagamento pra gastar no lugar. Depois de beberem aconteciam as brigas que sempre resultava em uma ou até mais mortes.

ONÇAS E “PORCO NO TACHO”

                 O casal afirma que naquela época não havia roubos e o fruto da colheita-batata, café, feijão e arroz-além das ferramentas de trabalho, eram deixados ao lado do carreador sem que qualquer pessoa os tocasse. “ Naquele tempo era muito melhor do que hoje. Esse tipo de violência, contra o patrimônio das pessoas, não existia”.

                Como todos os colonizadores, Joaquim e Maria utilizavam os lampiões para iluminarem a casa. Ele diz que quando havia escassez de combustível, o óleo de mamona cumpria a tarefa com eficiência. O grande desafio para os habitantes era o transporte deficitário e o lamaçal que se formava após qualquer pancada de chuva. Maria Cantagalli lembra que o carro que trazia de volta após o casamento com o marido, ficou atolado na subida do Maringá Velho (onde hoje existe um semáforo). “Tive que erguer o vestido da noiva e andar no meio do barro até um caminhão. Carro pequeno ali não passava de jeito nenhum”. 

                Perguntando se viu alguma onça no meio do mato, Joaquim afirma que nunca teve contato com qualquer animal selvagem, mas conta uma história presenciada por seu irmão e que abalou os moradores da região do Sítio São Domingos. Havia o “bar do cachorro”, feito de tronco de palmito, na estrada que liga Maringá a Paranavaí – à época Estrada Colombo – onde atualmente se localiza a fazenda da Cocamar. Existia a suspeita de que uma onça estava habitando a região e todos foram aconselhados a se precaverem. Durante o dia, os cavalos ficavam inquietos quando passavam pelo local. Certa tarde, dois viajantes cansados que percorriam a região resolveram dormir à margem da estrada. No outro dia, pela manhã, apenas um deles se encontrava no lugar em que dormiram a seu companheiro havia desaparecido. Uma operação “pente fino” foi montada pelos moradores. Algumas horas depois um grupo encontrou as duas botas ensangüentadas do rapaz que havia desaparecido. Seu corpo, segundo Cantagalli jamais foi localizado. “Até construíram uma pequena capela no local do ocorrido e que pode ser vista ainda hoje”, contou.

              Hoje, Joaquim Cantagalli vive com a esposa numa chácara menor por ter sido desmembrada através de venda de terras ao seu redor – tem quatro filhos, netos e bisnetos, dedica-se a aproveitar os “tempos modernos” cuidando do quintal e criando passarinhos, uma de suas paixões. As sextas, sábados e domingos os filhos e netos do Sr. Joaquim, preparam, temperam e fritam deliciosos porcos nos tachos, já tradicional no bairro e que é consumido por uma legião de comensais que lota o salão construído ao lado da famosa “Venda São Domingos”.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Centro de Apoio Pedagógico completa 10 anos atendendo pessoas com deficiência visual


     Para comemorar os 10 anos de atendimento a pessoas com deficiência visual, o Centro de Apoio Pedagógico (CAP) promoveu nesta quarta-feira (17) uma cerimônia apresentando os resultados do trabalho de preparação de materiais pedagógicos para cegos. O chefe de Gabinete, Rodrigo Valente, participou representando o prefeito Silvio Barros, acompanhado do secretário de Assistência Social e Cidadania (Sasc), Ulisses Maia.

     Também acompanharam a solenidade o presidente do Conselho de Segurança (Conseg), coronel Antônio Tadeu Rodrigues, a chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Inês Teixeira, o diretor da Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), Luciano Marcelo Simões de Brito e o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Ismael Roberto de Melo.

     Durante as comemorações, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Antônio Borges, fez uma palestra sobre o software desenvolvido por ele que permite o uso de computador por pessoas com deficiência visual.

     O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual, criado pela lei 8.666/93 e alterado pela lei 8.883-94, foi inaugurado em 24 de agosto de 2001. O CAP de Maringá foi o primeiro do interior do Paraná e o 19º do Brasil.

     Para o chefe de Gabinete, Rodrigo Valente, é um privilégio ter em Maringá um centro que atua como referência nacional. “O trabalho desenvolvido pelo CAP ajuda pessoas com deficiência de todo o Brasil a terem oportunidades de trabalhar, estudar e ter uma vida como a de todos”, disse.

     O secretário de Assistência Social e Cidadania, Ulisses Maia, ressaltou a importância da entidade. “É um orgulho para Maringá ter um centro que produz material pedagógico para cegos, permitindo a socialização e a autonomia de milhares de pessoas”, destacou.

CAP

     O CAP tem como finalidade produzir material adaptado para o aluno com cegueira e baixa visão, assegurando a promoção do desenvolvimento acadêmico e a integração com o grupo social para proporcionar autonomia sócio-cultural e profissional.

     O trabalho consiste em oferecer aos alunos com deficiência visual, matriculados na Rede Nacional de Ensino, recursos apropriados para desenvolvimento de atividades relativas à leitura e ao aperfeiçoamento curricular. 

     Os objetivos do CAP são promover a melhoria da qualidade de ensino através do aperfeiçoamento constante de professores especializados na área visual; produzir materiais didáticos específicos como: livros em Braille, tipos ampliados, materiais em relevo, maquetes e gravações de livros falados; capacitar professores da Rede Pública de Ensino, oferecendo qualificação profissional, a fim de proporcionar a inclusão escolar de alunos

Serviço:
     Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual - CAP-Maringá - Endereço: Av. Carneiro Leão, 93 - Telefone: 44-3218-7110

Maringá sedia reunião para formação do Comitê Federal da Bacia Hidrográfica do Paranapanema



    Prefeitos de municípios do estado do Paraná e São Paulo estiveram reunidos em Maringá nesta quarta-feira (17), para discutir a formação do Comitê Federal da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. A  constituição do comitê visa atender a necessidade de aprimoramento e integração da gestão de recursos hídricos na bacia hidrográfica, corpo d’água que define parte da divisa entre os estados paulista e paranaense.

      O evento contou com a participação do prefeito Silvio Barros; do secretário de Meio Ambiente e de Saneamento Básico, Leopoldo Fiewski; do secretário adjunto de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Rogério Menezes de Melo; do diretor de Gestão de Bacias Hidrográficas do Paraná, Everton Costa Souza;  da representante da Agência Nacional de Águas, Rosane Evangelista; e do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Paranapanema, Reinaldo Custódio da Silva.

      Além dos gestores públicos, participaram também da reunião representantes de indústrias usuárias de recursos hídricos da bacia; sociedade civil organizada, entidades de ensino e de pesquisa, organizações técnicas, profissionais e não-governamentais.

      O prefeito Silvio Barros destacou a satisfação em receber a reunião em Maringá, que contou com um grande número de prefeitos nesse trabalho conjunto entre os estados do Paraná e São Paulo. “Os participantes das reuniões para a criação do comitê federal estão de parabéns, pela mobilização e articulação dessa rede de relacionamento entre os municípios, que buscará o desenvolvimento sustentável da bacia. Esses encontros ampliam os horizontes para a discussão de uma cultura ambiental de cuidado com a água”, explicou o prefeito.