O Corpo de Bombeiros do Paraná já realizou 500 salvamentos no Litoral desde o início da Operação Viva o Verão, no dia 11 de dezembro, até às 8h de 4 de janeiro.
Foram registradas seis mortes por afogamento. “As mortes foram por afogamento ou por complicações pós-episódios de afogamento, isso já no ambiente hospitalar. Isto significa que algumas foram em regiões não protegidas, não assistidas pelo Corpo de Bombeiros, onde não existiam guarda-vidas”, explica o porta-voz do Corpo do Bombeiros do Paraná, capitão Leonardo Mendes dos Santos.
Os 700 bombeiros que atuam no litoral do estado durante esta temporada trabalham em 105 postos de guarda-vidas na orla. Mais de 47.700 esclarecimentos já foram prestados, sendo que 22.790 pessoas já foram orientadas sobre os riscos do mar e 24.910 foram advertidas por estarem desrespeitando os limites de segurança.
“O corpo de bombeiros realiza diversos salvamentos na praia, muitos deles são resgates simples, ou seja, aqueles em que a vítima sai sem maiores problemas, sem dificuldades respiratórias, mas existem casos de afogamentos que vão do grau 1 ao grau 6, e cada um deles reflete certa gravidade”, explica o porta-voz.
O grau 1 é determinado pela tosse simples, já os outros graus dependem da gravidade do afogamento. O grau 6 é quando a vítima sofre parada cardiorespiratória ainda com possibilidade de reversão. Somente duas queimaduras por água viva foram registradas até o momento.
Para a realização dos trabalhos, os profissionais do Corpo de Bombeiros do Paraná contam com infraestrutura adequada, bem como qualidade dos equipamentos disponíveis. O helicóptero da Polícia Militar e jetskis, por exemplo, são utilizados para auxiliar os bombeiros nas buscas e salvamentos.
O Corpo de Bombeiros ressalta a importância das pessoas seguirem as orientações prestadas ao entrar no mar ou em rios. Banhar-se em locais onde existam postos de guarda-vidas, por exemplo, pode ajudar na prevenção de acidentes graves. Além disso, é importante que a população respeite as placas de advertência colocadas em locais onde há risco de afogamentos, já que são escolhidos conforme as condições do mar, a intensidade dos ventos, e outras adversidades.
Aos pais, a orientação é para que adquiram juntamente a um profissional do bombeiro, pulseira para identificar a criança, pois caso ela se perca, com as informações da pulseira, é possível acionar a central e a Polícia Militar, facilitando a localização por parte dos pais ou responsáveis. Em caso de outros acidentes, como por exemplo, queimaduras por água-viva, os bombeiros fazem os primeiros socorros e encaminham a criança para locais adequados para o atendimento.
O Corpo de Bombeiros também orienta para que as pessoas que presenciem um afogamento chamem o socorro especializado por meio do telefone 193. “Uma ambulância do Siate vai se deslocar para o local. Caso você perceba que a pessoa não tem movimento respiratório nem batimento cardíaco pode iniciar uma massagem cardíaca, sem se preocupar, em um primeiro momento, com quantidade e eficiência, tentando manter um certo bombeamento até que uma equipe do socorro chegue e possa assumir a situação com maior possibilidade de reversão da parada cardiorespiratória”, conclui o capitão Leonardo.
Fonte: Marcia Santos / PMPR
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