Foto animação: NASA
A Real Academia de
Engenharia do Reino Unido, emitiu um alerta, sobre os riscos de uma supertempestade solar, que poderá atingir a Terra muito em breve. Em relatório, os cientistas destacam que o
evento é inevitável e pedem medidas preventivas, dos governos mundiais. Segundo os cientistas o estrago que será provocado por essa supertempestade solar poderá ser mil vezes maior se comparado ao estrago do "meteoro" que caiu na Russia na região de Chelyabinsk na
última sexta-feira, 15/02/2013, deixando mais de mil pessoas feridas, atingidas
por estilhaços de vidros que se quebraram com a passagem do corpo celeste.
Segundos o jornal
Huffington Post, os pesquisadores britânicos anunciaram que essa
supertempestade é um evento de proporções raras. Isso porque erupções solares
responsáveis por causar tempestades na Terra são muito comuns.
Mas essa que se aproxima será maior do que a ocorrida no Evento de Carrington, que aconteceu em 1 de
setembro de 1859. Na ocasião, postos de telégrafo pegaram fogo e as redes
tiveram grandes interrupções. Também foram registrados distúrbios no campo
magnético da Terra.
Segundo cálculos científicos é que essa próxima supertempestade será bem maior que a que ocorreu há mais de 150 anos. Porém, os
cientistas alertam que os efeitos na Terra podem ser mais impactantes agora por
causa da grande dependência tecnológica atual.
Essa tempestade solar traria consequências
para equipamentos eletrônicos, como satélites, comunicações por rádio, GPS,
transformadores e linhas de transmissão de alta tensão.
Tudo isso é causado pelas partículas carregadas pelas tempestades solares, que afetam os equipamentos
eletrônicos. Isso causa picos de correntes capazes de danificar aparelhos ou
queimar transformadores. Como consequência, pode acontecer um colapso nos
sistemas de comunicação, nos automóveis, navegação e na aviação. Isso sem contar os milhões de casos de câncer de pele que irão surgir, pela exposição a radiação solar que será de grande intensidade nos seres humanos