sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Casos de Dengue e Gripe A (H1N1) até esta sexta-feira (30)
Casos de Dengue e Gripe A (H1N1) acompanhados pela Secretaria de Saúde de Maringá até o dia 30 de julho de 2010:
Dengue
Notificados - 6226
Positivos - 3313
Óbito – 1
Gripe A (H1N1)
Notificados - 1082
Casos Positivos – 18
Óbito – 1
quarta-feira, 28 de julho de 2010
O destaque de hoje vai para o Jornalista Oséias Miranda, Assessor de Imprensa do Deputado Estadual Dr. Wilson Quinteiro (PSB)
Jornalista Oséias Miranda atende os amigos no escritório regional localizado na: Avenida Dom Manoel da Silveira, n° 409, Praça das Antenas, Zona 05, ao lado da residência do Arcebispo Dom Jaime Luiz Coelho, telefone: (44) 3346-0040
e-mail:blogdooseiasmiranda@gmail.com
terça-feira, 27 de julho de 2010
Atenção SETRAN e/ou Prefeitura Municipal de Maringá ou a quem interessar possa resolver
Cadê as travessias de pedestre (faixas de pedestre) na Praça Rotary Internacional, Zona 05, ponto de referência Restaurante Fim da Picada, por pouco que uma senhora quase foi atropelada hoje na parte da tarde eram 16h00min, "cadê a tal segurança no trânsito" pregada pela SETRAN.
Com a fortuna arrecadada das multas aplicadas no lombo do contribuinte maringaense, penso eu que deva dar para comprar um balde de tinta p/ pintar as faixas de pedestre.
Caso não tenham dinheiro para tal, por favor, nos avisem, reunimos a comunidade, poderemos fazer uma promoção de pizza, compramos a tinta, doamos para a Prefeitura Municipal de Maringá, pintar as faixas de pedestres, afinal uma vida não tem preço, concordam senhores...
Com a fortuna arrecadada das multas aplicadas no lombo do contribuinte maringaense, penso eu que deva dar para comprar um balde de tinta p/ pintar as faixas de pedestre.
Caso não tenham dinheiro para tal, por favor, nos avisem, reunimos a comunidade, poderemos fazer uma promoção de pizza, compramos a tinta, doamos para a Prefeitura Municipal de Maringá, pintar as faixas de pedestres, afinal uma vida não tem preço, concordam senhores...
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Sérgio Abujanra destacado empresário maringaense
Proprietário da Pra Esportes, empresa especializada no ramo de uniformes, materiais esportivos e escolares
Abujanra "lenda viva" um dos maiores cestinhas que a seleção maringaense de basquete já teve
Saúde abre campanha do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais
O secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, abriu nesta segunda-feira (26), a campanha do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, que transcorre na próxima quarta-feira, 28 de julho. Durante toda a semana médicos, enfermeiras e auxiliares, profissionais das equipes do Programa Saúde da Família, agentes comunitários de saúde e atendentes de todas as unidades básicas estarão orientando a população sobre a prevenção contra as hepatites.
O público-alvo da campanha são os profissionais de saúde, cabeleireiros, manicures, podólogos e tatuadores formais e informais, além dos jovens entre 15 e 20 anos de idade. “Mas toda comunidade deve buscar informações de prevenção e testagem”, alerta Nardi. Os agentes comunitários de saúde e equipes do PSF farão a busca ativa do público-alvo da campanha através das visitas.
A meta é vacinar e fazer testagem nos profissionais mais vulneráveis, especialmente levar os jovens às unidades básicas. Nardi lembra que o público entre 15 e 20 anos pouco freqüenta os postos de saúde, e nesta faixa etária é importante a imunização. “A campanha visa sensibilizar os jovens para a importância da prevenção e da vacina, que é dividida em três doses”, lembra.
Além das ações diretas com o público-alvo, a Secretaria de Saúde está distribuindo material da campanha e todos os atendentes nas unidades básicas estarão com o colete “Hoje é um dia especial”, usado em todas as ocasiões necessárias para chamar a atenção dos usuários. “Quando o pessoal está com o colete às pessoas que vão aos postos questionam o motivo, e é uma forma de ampliar a campanha para as famílias e amigos desses usuários”, explica o secretário.
Nardi destaca também a participação da imprensa na campanha. “É uma ação mundial, de saúde pública e convocamos todos os órgãos de comunicação para a campanha chegar ao máximo de pessoas”, lembra.
Hepatites virais
A hepatite é uma inflamação no fígado, geralmente causada por vírus. As hepatites virais mais comuns no Paraná são A, B e C. A hepatite A é uma doença transmissível, causada por um vírus que afeta o fígado. Muitas vezes as pessoas, embora doentes, não apresentam sintomas ou possuem sintomas leves. Pode ser adquirida pelo contato direto com uma pessoa doente ou através de alimentos ou água contaminados, por mãos mal lavadas ou sujas de fezes e objetos que estejam contaminados com o vírus.
O vírus da hepatite B é transmitido principalmente via sexual. Mas também pode ocorrer à transmissão através do compartilhamento de seringas e agulhas, colocação de piercing e procedimentos de tatuagem e manicure/pedi cure com materiais não esterelizados, procedimentos médicos-odontológicos e de acupuntura com materiais contaminados, transfusão de sangue, transplante de órgãos ou tecidos e hemodiálise.
O vírus da hepatite C é transmitido principalmente pelo sangue através do compartilhamento de seringas e agulhas no uso de drogas injetáveis, cachimbo para o uso do crack, procedimentos de tatuagem e colocação de piercing, procedimentos médicos-odontológicos, cirúrgicos e de acupuntura com material contaminado e instrumentos de manicure/pedi cure não esterilizados. Outra forma de transmissão deste vírus pode ser através de relações sexuais sem o uso de preservativos.
Os principais sintomas são a fraqueza, a pele amarelada, vômito, dor de barriga, o fígado “inchado”; as fezes esbranquiçadas; a urina escura. Em alguns casos a doença pode se desenvolver sem nenhum sintoma, podendo lentamente evoluir para cirrose e câncer hepático.
Prevenção
A prevenção para a hepatite A é: lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos; usar somente água tratada ou fervida; proteger os alimentos dos insetos; cozinhar bem os alimentos antes de consumir; lavar bem os alimentos que são consumidos crus, os pratos e copos, os talheres e mamadeiras; não utilizar água de rios poluídos para banho e irrigação de hortaliças; não tomar banho ou brincar perto de valetões, riachos, chafariz ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
Na hepatite B e C é: usar sempre camisinha nas relações sexuais; não compartilhar agulhas, seringas e cachimbo (no uso de crack); exigir material esterelizado ou descartável nos consultórios médicos, dentários, salões de manicure e locais de realização de tatuagens, colocação de piercings e acupuntura; só receber sangue testado após análise laboratorial; buscar atendimento médico se apresentar qualquer sintoma da doença ou em caso de exposição a alguma situação de transmissão das Hepatites Virais.
Vacina
Em Maringá a vacina está disponível em todas as Unidade Básicas e na Secretaria de Saúde para as crianças desde o nascimento e adolescentes até os 19 anos, sendo necessário três doses. A partir dos 20, a vacina poderá ser oferecida nos seguintes casos: vítima de abuso sexual; vítimas de acidentes com material biológico positivo ou fortemente suspeito de infecção por VHB; comunicantes sexuais de portadores de VHB; profissionais de saúde; hepatopatias crônicas e portadores de Hepatite C; doadores de sangue; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; nefropatias crônicas, dialisado; síndrome nefrótica; convívio domiciliar contínuo com pessoas portadoras de VHB; asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; fibrose cística (mucoviscidose); doença de deposito; imunodeprimidos; manicure e podólogo; carcereiros, presidiários e reclusos; profissionais do sexo; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; bombeiros e policiais e forças armadas; usuários de drogas injetáveis e inaláveis.
Douglas e Rubens prestigiam festa da "Vaca Atolada" em Boa Esperança
O deputado estadual Douglas Fabricio (PPS), candidato à reeleição, e o presidente estadual licenciado do PPS e candidato a deputado federal, Rubens Bueno, estiveram neste domingo (25) em Boa Esperança onde prestigiarem a festa do prato típico do município, a "Vaca Atolada".
"Boa Esperança, sob a administração do prefeito Claudio Gotardo, está de parabéns pela organização dessa festa, que se tornou tradicional na nossa região, que no Paraná é a que mais investe na gastronomia típica como forma de divulgação", disse Douglas.
Rubens Bueno também enalteceu a organização e recepção. "É gratificante prestigiar essa festa, rever os amigos e apoiar um evento como esse, que leva o nome de Boa Esperança até para outros estados", enfatizou Bueno.
"Boa Esperança, sob a administração do prefeito Claudio Gotardo, está de parabéns pela organização dessa festa, que se tornou tradicional na nossa região, que no Paraná é a que mais investe na gastronomia típica como forma de divulgação", disse Douglas.
Rubens Bueno também enalteceu a organização e recepção. "É gratificante prestigiar essa festa, rever os amigos e apoiar um evento como esse, que leva o nome de Boa Esperança até para outros estados", enfatizou Bueno.
"Polícia Militar - 4° BPM" vem batendo pesado para acabar com o feirão das drogas de Maringá
Porção de haxixe abandonado por traficante quando da chegada da Polícia Militar no local
Localizado nas confluências da
Avenida Tuiuti x Avenida Gaspar Ricardo, o feirão das drogas funciona toda
sexta e sábado à noite, usuários e traficantes elegeram aquela área para o
livre comércio dos mais variados tipos de drogas.
Estranhamente
somente a Polícia Militar vem batendo pesado preventivamente e ostensivamente
combatendo o tráfico e a baderna que se forma naquele entorno.
Jovens e menores de idade são os principais clientes do tráfico no local, eles que na noia do álcool e das drogas vem exagerando, no som alto,
veículos com escapamentos abertos, cavalos de pau, arrancadão, malabarismos com
motos na via pública, brigas e outras contravenções.
Informes dão conta que já
tem até olheiro para avisar via celular da aproximação das viaturas de polícia.
Dois condomínios, várias residências, um hotel, um posto de combustível, vem
sofrendo com toda a arruaça que vem sendo provocada naquele local.
Neste último
final de semana hóspedes do hotel próximo do local quase não conseguiram
dormir, o som estava tão alto, que parecia mais um campeonato de som
automotivo, tinha camioneta com som que sem sombra de dúvidas passava dos 2.000
watts.
Sinceramente a coisa já passou do limite, agora somente tolerância zero
no local vai resolver o inferno que virou aquele logradouro. Autoridades e
comunidade têm que tomar uma atitude para restabelecer a ordem naquele local,
do jeito que está não da para continuar, todo rigor da "Lei" nestes arruaçeiros . . .
Local eleito como feirão das drogas de Maringá
domingo, 25 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Longo percurso rumo às metas de conservação
Por Nathalia Clark
Na Convenção sobre Diversidade Biológica, o Brasil assumiu o compromisso de proteger em unidades de conservação (UCs) 30% da Amazônia e 10% de cada um dos outros biomas – Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa. Para a Mata Atlântica, outro objetivo é não desmatar mais nenhuma área remanescente.
Por ser o detentor da maior biodiversidade do mundo, o Brasil possui uma responsabilidade especial e experimenta diariamente o desafio da conservação e do uso sustentável deste legado.
No bioma Mata Atlântica, até junho de 2010, foram criadas quatro novas unidades de conservação e uma já existente teve sua extensão ampliada. Ao todo, a Mata Atlântica teve um aumento de cerca de 65 mil hectares em unidades de conservação, só no estado da Bahia. Porém, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de 30 de junho de 2010, isso representa apenas 0,06% do total do bioma incluído em unidades de conservação. Com esse número, o Brasil chega aos 9,0%, mas continua abaixo da meta estabelecida.
As áreas criadas em junho, todas na Bahia, foram o Refúgio de Vida Silvestre Boa Nova e o Parque Nacional de Boa Nova, localizados entre os municípios de Boa Nova, Dario Meira e Manuel Vitório, região centro-sul; o Parque Nacional Serra das Lontras, que abrange os municípios de Una e Arataca, no sul do estado; o Parque Nacional Alto do Cariri, na região de Guaratinga, também no sul; além da ampliação em pouco mais de 7 mil hectares do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro.
Apenas para a porção baiana da Mata Atlântica, isso representa um aumento de cerca de 60% de Mata Atlântica protegida em unidades de conservação integral, e um aumento de 5% no total de unidades de conservação. É uma iniciativa do governo estadual, que coloca a Bahia como o estado que mais protegeu o bioma no ano de 2010, até o momento.
Mesmo com esses avanços, para o coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica e membro do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), Renato Cunha, as metas da CDB ainda estão longe de serem alcançadas. “A criação do sistema contribuiu para isso, inclusive com a criação de unidades de conservação integral. Mas ainda há muito o que fazer. Na Bahia, por exemplo, existem muitas Áreas de Preservação Ambiental (APAs), mas elas não entram nas estatísticas para atingir a meta”, afirmou.
Morada da biodiversidade
Com aproximadamente 15 mil hectares, o Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova encontra-se em área de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga, onde se localiza a Mata-de-Cipó, habitat do ameaçado Gravatazeiro ( Rhopornis ardesiacus), uma das aves mais raras do Brasil. Ao todo, a região de Boa Nova abriga 396 espécies de aves, 14 delas globalmente ameaçadas de extinção.
A região de Serra das Lontras é outra área de extrema importância para a conservação de habitats e espécies ameaçadas no domínio da Mata Atlântica. O complexo montanhoso permite a ocorrência de rica diversidade de aves: 330 espécies registradas até o momento, sendo 16 ameaçadas de extinção e 13 classificadas como quase ameaçadas; além de mais de 800 espécies de plantas, e ao menos 38 espécies de mamíferos, entre as quais estão duas espécies ameaçadas de primatas e três de felinos.
Já o Parque Nacional do Pau Brasil abriga várias espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e da flora. O local possui uma das maiores populações da árvore símbolo do nosso país, que deu nome à unidade, o Pau-Brasil.
O relatório do Panorama Global da Biodiversidade da ONU citou o Brasil como a nação que mais implementou áreas protegidas em todo o mundo (três quartos dos 700 mil km²), entre 2003 e 2009, sinal de que, à parte com as dificuldades de cumprir com compromissos, o sistema brasileiro vem funcionando.
As áreas protegidas, em particular as unidades de conservação, têm sido consideradas como instrumentos dos mais importantes para garantir a conservação da natureza e propiciar a sua contribuição ao desenvolvimento sustentável. Hoje, mais do que serem caracterizadas pelas restrições que trazem consigo, as UCs representam estruturas institucionalizadas com atribuições e atividades em prol de um desenvolvimento conservacionista.
É nesse sentido que a iniciativa do Governo Federal de criação e implementação de um Sistema, que se apresenta como instrumento de propagação e diálogo com a sociedade brasileira sobre a importância da conservação dos remanescentes naturais, se mostra efetiva. Ainda que não completamente, ela caminha para o cumprimento, de forma integrada, dos compromissos assumidos pelo país na Convenção sobre Diversidade Biológica.
Na Convenção sobre Diversidade Biológica, o Brasil assumiu o compromisso de proteger em unidades de conservação (UCs) 30% da Amazônia e 10% de cada um dos outros biomas – Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga e Pampa. Para a Mata Atlântica, outro objetivo é não desmatar mais nenhuma área remanescente.
Por ser o detentor da maior biodiversidade do mundo, o Brasil possui uma responsabilidade especial e experimenta diariamente o desafio da conservação e do uso sustentável deste legado.
No bioma Mata Atlântica, até junho de 2010, foram criadas quatro novas unidades de conservação e uma já existente teve sua extensão ampliada. Ao todo, a Mata Atlântica teve um aumento de cerca de 65 mil hectares em unidades de conservação, só no estado da Bahia. Porém, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA), de 30 de junho de 2010, isso representa apenas 0,06% do total do bioma incluído em unidades de conservação. Com esse número, o Brasil chega aos 9,0%, mas continua abaixo da meta estabelecida.
As áreas criadas em junho, todas na Bahia, foram o Refúgio de Vida Silvestre Boa Nova e o Parque Nacional de Boa Nova, localizados entre os municípios de Boa Nova, Dario Meira e Manuel Vitório, região centro-sul; o Parque Nacional Serra das Lontras, que abrange os municípios de Una e Arataca, no sul do estado; o Parque Nacional Alto do Cariri, na região de Guaratinga, também no sul; além da ampliação em pouco mais de 7 mil hectares do Parque Nacional do Pau Brasil, em Porto Seguro.
Apenas para a porção baiana da Mata Atlântica, isso representa um aumento de cerca de 60% de Mata Atlântica protegida em unidades de conservação integral, e um aumento de 5% no total de unidades de conservação. É uma iniciativa do governo estadual, que coloca a Bahia como o estado que mais protegeu o bioma no ano de 2010, até o momento.
Mesmo com esses avanços, para o coordenador da Rede de ONGs da Mata Atlântica e membro do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá), Renato Cunha, as metas da CDB ainda estão longe de serem alcançadas. “A criação do sistema contribuiu para isso, inclusive com a criação de unidades de conservação integral. Mas ainda há muito o que fazer. Na Bahia, por exemplo, existem muitas Áreas de Preservação Ambiental (APAs), mas elas não entram nas estatísticas para atingir a meta”, afirmou.
Morada da biodiversidade
Com aproximadamente 15 mil hectares, o Refúgio de Vida Silvestre de Boa Nova encontra-se em área de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga, onde se localiza a Mata-de-Cipó, habitat do ameaçado Gravatazeiro ( Rhopornis ardesiacus), uma das aves mais raras do Brasil. Ao todo, a região de Boa Nova abriga 396 espécies de aves, 14 delas globalmente ameaçadas de extinção.
A região de Serra das Lontras é outra área de extrema importância para a conservação de habitats e espécies ameaçadas no domínio da Mata Atlântica. O complexo montanhoso permite a ocorrência de rica diversidade de aves: 330 espécies registradas até o momento, sendo 16 ameaçadas de extinção e 13 classificadas como quase ameaçadas; além de mais de 800 espécies de plantas, e ao menos 38 espécies de mamíferos, entre as quais estão duas espécies ameaçadas de primatas e três de felinos.
Já o Parque Nacional do Pau Brasil abriga várias espécies endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e da flora. O local possui uma das maiores populações da árvore símbolo do nosso país, que deu nome à unidade, o Pau-Brasil.
O relatório do Panorama Global da Biodiversidade da ONU citou o Brasil como a nação que mais implementou áreas protegidas em todo o mundo (três quartos dos 700 mil km²), entre 2003 e 2009, sinal de que, à parte com as dificuldades de cumprir com compromissos, o sistema brasileiro vem funcionando.
As áreas protegidas, em particular as unidades de conservação, têm sido consideradas como instrumentos dos mais importantes para garantir a conservação da natureza e propiciar a sua contribuição ao desenvolvimento sustentável. Hoje, mais do que serem caracterizadas pelas restrições que trazem consigo, as UCs representam estruturas institucionalizadas com atribuições e atividades em prol de um desenvolvimento conservacionista.
É nesse sentido que a iniciativa do Governo Federal de criação e implementação de um Sistema, que se apresenta como instrumento de propagação e diálogo com a sociedade brasileira sobre a importância da conservação dos remanescentes naturais, se mostra efetiva. Ainda que não completamente, ela caminha para o cumprimento, de forma integrada, dos compromissos assumidos pelo país na Convenção sobre Diversidade Biológica.
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