sábado, 24 de maio de 2014

Os políticos nosso de cada dia, são os campeões de audiência, não conseguem ficar um só dia, sem fazer uma cagada a nível de Brasil Agora pesa a acusação de estarem promovendo, "trabalho escravo"

Foto divulgação: Ministério Público do Trabalho

       O Ministério Público do Trabalho da região de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, flagrou 19 casos de exploração de trabalho infantil em empresas de Mariópolis, entre elas a do prefeito Mário Paulek e a do secretário de Administração, José Carlos Stanqueviski. De acordo com o relatório da procuradoria, trabalhavam nas duas empresas nove adolescentes em “situação irregular e insalubre”.

       Durante a fiscalização realizada na terça-feira, 20/05/2014, em seis empresas da cidade foram encontrados adolescentes a partir de 14 anos em serralherias, madeireiras e indústrias de móveis, condição que segundo o Ministério Público do Trabalho figura na lista das piores formas de trabalho infantil e permitida apenas para maiores de 18 anos. Entre as situações irregulares identificadas estão ainda a de trabalhadores sem registro, máquinas e equipamentos desprotegidos e operadores de máquinas não capacitados.

       À procuradora Priscila Schvarcz, o prefeito disse que conhece os cinco adolescentes flagrados trabalhando na fábrica de laminados e que “sempre contratava jovens porque as mães o procuravam para empregar os filhos”. O mesmo argumento foi utilizado pelo secretário de administração ao alegar que empregava os menores com o “intuito de ajudá-los”. Na fábrica de rodos de Stanqueviski foram encontrados quatro adolescentes trabalhando de forma irregular.

       Logo após as inspeções, a procuradora determinou o afastamento de todos os 19 adolescentes e a assinatura das respectivas carteiras de trabalho, além do pagamento de verbas rescisórias com base no salário da categoria profissional e de indenizações por dano moral de mais de R$ 31 mil a cada um dos menores. Depois de analisada a situação documental das empresas deverá ser proposta a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta, com cada empregador ou ajuizada uma ação civil pública para que os envolvidos sejam responsabilizados

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