domingo, 13 de outubro de 2013

Dos 62 postos de combustíveis de "Maringá" 31 já foram assaltados

Eles sabem que o efetivo policial e  insuficiente em Maringá
A bandidagem está deitando e rolando, assaltam onde querem 

      De 62 postos de combustíveis consultados pelo jornal O Diário do Norte do Paraná, 31 já foi assaltado, mais de uma vez. O mapa do Crime mostra que este tipo de estabelecimento é o mais visado pelos criminosos. Em cada dois postos de combustível da cidade de Maringá, um já foi assaltado neste ano. A cena é quase sempre a mesma, dois assaltantes chegam de motocicleta, o garupa desce, sempre armado e entra na loja de conveniência sem tirar o capacete, anunciando o roubo. Há casos em que um mesmo posto foi alvo de criminosos 12 vezes em 2013.


Duplas em motos circulam tranquilamente
pela cidade, tem que ter mais abordagens

    Entre os postos assaltados, mais da metade teve funcionários ameaçados sob a mira de armas mais de uma vez neste ano, três deles mais de 10 vezes, cada um, todos na zona norte. Ao menos cinco já mudaram o horário de funcionamento, deixando de funcionar 24h para tentar dar menos oportunidades aos ladrões. Entre as medidas de segurança relatadas estão à contratação de seguranças, instalação de câmeras de vigilância e deixar menos dinheiro no caixa. "O medo de deixar muito pouco é o ladrão não gostar", conta um funcionário.


Secretaria da Segurança Pública do Paraná
Tem que investir mais no patrulhamento de motos

      Proprietário de um posto de combustível, que acumula uma dúzia de roubos desde janeiro, o advogado e pastor, Valdir Rossi diz que já pensou em instalar vidros à prova de balas no caixa. "A gente só não fez isso ainda porque tem medo dos bandidos fazerem os frentistas ou clientes de reféns". Até o vigia do posto, na Avenida Sophia Rasgulaeff, já foi assaltado. "Vieram para roubar o posto, só encontraram ele e levaram a moto do rapaz. Fizemos uma rifa para dar outra", diz o gerente. Ele conta que em todo o ano passado, foram quatro assaltos no posto, menos da metade do atual número. A média levada pelos ladrões, em cada assalto, o lucro da bandidagem, gira em torno de R$500,00 a R$900,00 reais, isso em dinheiro vivo, quando não levam, mercadorias da loja de conveniência, pertences e objetos pessoais dos clientes e funcionários

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