domingo, 24 de fevereiro de 2013

Doutora médica suspeita de mortes não tem especialização em UTI

           A  Polícia  Civil  afirmou  neste último sábado, 23/02/2013, que ficou esclarecido, segundo a delegada Dra. Paula Brisola, do NUCRISA - Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde, que a doutora médica, Virgínia Soares Souza, presa na terça-feira, 19/02/2013, suspeita de definir quais os pacientes deveriam morrer dentro da UTI - Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico de Curitiba, exercia a função de diretora da UTI, porém, como ela não é intensivista, outro médico assinava por ela como chefe da unidade.

            O advogado de defesa da médica, Dr. Elias Mattar Assad, disse que o outro doutor médico assinava como responsável técnico do setor e que a doutora médica Virgínia Soares Souza assinava como chefe da UTI Geral. Ele ainda informou que, quando ela começou a carreira, não havia a necessidade da especialidade para atuar na Unidade de Terapia Intensiva. Na tese da defesa a doutora médica é totalmente inocente de todas as acusações, o que estão fazendo com ela é uma injustiça total, um verdadeiro tribunal da santa inquisição.

              A polícia cumpriu neste sábado quatro mandados de prisão relacionados às mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Evangélico, em Curitiba. Três médicos já foram detidos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do estado do Paraná, os mandados são contra profissionais que trabalhavam no departamento diretamente com a doutora médica Virgínia Soares Souza. Como o inquérito tramita em caráter sigiloso, a polícia não divulgou detalhes da prisão. De acordo com a Polícia Civil, um doutor médico está foragido




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