sábado, 13 de outubro de 2012

Hoje 13/10 é comemorado no Brasil o dia nacional do fisioterapeuta


                O século XX traz consigo a força propulsora para os avanços da ciência. E, aí sim, após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a Fisioterapia cresce, busca ser independente como ciência, processo terapêutico e profissão, cristalizando-se como atividade plena na área da saúde. No Brasil, em meados dos anos 50, com a criação dos serviços de Fisioterapia, ainda sem Fisioterapeutas e, nos anos seguintes com a implantação dos cursos regulares, em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, tivemos a escalada de congressos, o intercâmbio com universidades estrangeiras, a ascensão na carreia universitária com os mestrados e doutorados, bem como a expansão das clínicas e dos consultórios. Índices altíssimos de procura para inscrições nos exames vestibulares foram atingidos. Tal crescimento despertou o interesse na abertura de novos cursos; alguns deles sem a necessária qualificação, o que provocou na sociedade uma reação de desconfiança quanto ao tipo de profissional que desse modo seria jogado no mercado de trabalho. Em se tratando de cuidar da saúde das pessoas, não seria possível, jamais, permitir a presença de profissionais com formação duvidosa no mercado. Todavia, ainda é cedo para uma avaliação do impacto nocivo dessa superabundância de cursos e de novos profissionais, na saúde da população. Este é o retrato de uma situação no mínimo preocupante, que levou a categoria a cobrar um posicionamento das autoridades educacionais e do Conselho Federal de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional

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