sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Protestos violentos contra filme anti-islâmico atingem vários países

Crédito da foto: Agência AP

          Em outro episódio, ao menos duas pessoas morreram e 28 ficaram feridas em um confronto entre manifestantes e forças de segurança da Tunísia. De acordo com relatos veiculados na rede de televisão local, um grande grupo tentou atacar a embaixada dos Estados Unidos em protesto ao vídeo anti-islâmico que circula no YouTube. As autoridades utilizaram gás lacrimogêneo e munição real.

           Também na capital tunisiana, uma escola foi incendiada pelos radicais. Segundo relatos, não havia ninguém dentro do prédio.

          No Egito, sete pessoas ficaram feridas em confrontos com a polícia nos arredores da embaixada dos Estados Unidos no Cairo - a área foi isolada pelas autoridades egípcias, que chegaram a utilizar gás lacrimogênio, jatos d'água e balas de borracha. Na capital do Iêmen, Sanaa, ataques também foram registrados.

           Segundo a emissora de televisão britânica BBC, milhares de pessoas se reúnem na Praça Tahir, tradicional palco de manifestações na capital Cairo. Em declaração emitida nesta sexta-feira, uma comissão ligada à ONU repreendeu a população da Líbia por "iniciar" o conflito.

          O presidente do Egito e membro da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, disse que iria organizar marchas pacíficas e outros tipos de protestos nesta sexta-feira. Grupos islâmicos também convocaram uma passeata, porém nada está sendo feito de forma organizada. Em um discurso desde Roma, durante uma reunião com líderes italianos, o mandatário reiterou que dará toda a segurança necessária aos diplomatas que vivem em seu país, mas condenou a veiculação de vídeos que ridicularizam o Islã.

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