quinta-feira, 20 de setembro de 2012

De Joaquim Nabuco a Joaquim Barbosa "dois voluntários da pátria"

                       Joaquim Nabuco                 Joaquim Barbosa

Dois patriotas um mesmo ideal ver a nação livre da corrupção

          São 105 anos de diferença entre o nascimento de um para o outro, o primeiro patriota, Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, nascido na cidade de Recife, 19 de agosto de 1849 foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista. Formado pela Faculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.

          Foi um dos grandes diplomatas do Império do Brasil, além de orador, poeta e memorialista. Além de "O Abolicionismo", "Minha Formação" figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe o paradoxo de quem foi educado por uma família escravocrata, mas optou pela luta em favor dos escravos. Nabuco diz sentir "saudade do escravo" pela generosidade deles, num contraponto ao egoísmo do senhor. "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", sentenciou. E dele a frase “O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade.

          Hoje no ano de 2012, assistimos na mais alta corte do Brasil, outro patriota o Ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, ele que num esforço jurídico velando pela Lei e pela ordem da nação, quer lavar a alma desse país, punindo aqueles, que roubaram o erário público, tirando de muitos o direito de viver, quando faltou esse montante para ser investido principalmente em saúde, segurança e educação.

            Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Brasiliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.

           Foi oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores de 1976 a 1979, tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serviço Federal de Processamento de Dados de 1979 a 1984.

           Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II no Panthéon Assas em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

          Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York de 1999 a 2000 e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law de 2002 a 2003.

           Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi indicado Ministro do STF por Lula em 2003

         É hoje um dos nomes mais respeitado do Brasil, pela sua sinceridade, senso de justiça e principalmente um patriota. Com certeza marco indelével da sua existência, mostrando a muitos cidadãos que vale a pena ser honesto e acreditar numa nação justa onde se possa educar seus filhos e seus netos

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