terça-feira, 19 de julho de 2011

O assassinato da estudante Louise Sayuri Maeda foi premeditado segundo a Polícia Civil do Paraná

A jovem estudante Louise Sayumi Maeda que foi assassinada


     A estudante Louise Sayuri Maeda, 22 anos, que foi brutalmente assassinada na capital do Paraná, por ter descoberto pequenos desvios no caixa da iogurteria em que trabalhava. Esta é a conclusão do delegado Marcelo Lemos de Oliveira, da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC), que encerrou o inquérito na quarta-feira passada.


     As prisões temporárias de Elvis de Souza, 20, Fabiana Perpétua de Oliveira, da mesma idade, e Márcia do Nascimento, 21, apontada como mentora do crime, se encerraram no sábado, mas foram convertidas em preventivas.

     Apesar de diretores da iogurteria afirmarem à polícia não ter constado nada de anormal na contabilidade da loja onde Louise era supervisora de Fabiana e Márcia, foi apurado que Márcia se aproveitava da margem de erro do fechamento do caixa, para pequenos desvios.


     A contabilidade das vendas era feita pela quantidade de copinhos de sorvete vendidos. A margem era de até R$ 30 de furo no caixa. Márcia desviava as pequenas quantias e chegava a tirar copos do lixo e recolocá-los na pilha de não vendidos.

Segundo a Polícia Civil, Márcia e Elvis atiraram. 
Fabiana acompanhou os dois até o local do crime.
 

     O desvio foi descoberto em março, por Louise, que relatou o caso a seus superiores, sugerindo a demissão da funcionária. Ela descobriu também que Márcia tirou R$ 60,00 do caixa para pagar uma conta particular. Por esses desvios de conduta, Louise vinha advertindo a funcionária. Márcia não gostou e chamou Fabiana para dar um “corretivo” na chefe.

     Fabiana aceitou participar, mas sem saber o que Márcia planejava realmente. “Esse corretivo podia ser desde uma conversa, passar por alguns tapas ou chegar a facadas ou tiros, como aconteceu. Ela assumiu este risco ao ir junto com Elvis e Márcia”, analisou o delegado. Fabiana sabia de tudo que tinha ocorrido e deu três versões diferentes, conforme o crime ia sendo esclarecido. Por isso, a polícia a considerou cúmplice.



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