segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estrutura física das escolas é o entrave na educação pública do Estado do Paraná avalia Flávio Arns





     Melhoria na estrutura física das escolas, como reformas e construção de novas áreas, é a principal dificuldade enfrentada pela educação paranaense atualmente. A avaliação é do vice-governador e secretario de Estado da Educação, Flávio Arns, que visitou os 32 núcleos regionais de educação e ouviu a reivindicações dos diretores das instituições de ensino.

     De acordo com o secretário, a demanda seria também a mais complexa uma vez que exige um grande investimento. Arns afirma que parte dos recursos necessários para a solução destes problemas estaria sendo buscada junto ao Banco Mundial e ao Governo Federal, além de uma reestruturação nos gastos da própria Secretaria.

     O secretário comentou ainda que existe também grande demanda para a contratação de profissionais necessários para o funcionamento das escolas como inspetores e serventes. Outra demanda recorrente entre os diretores teria sido melhorias na segurança dos estudantes.

     O diagnóstico obtido durante as reuniões em todo o Estado poderá ser corroborado por outro estudo que está sendo realizado a pedido de Governo Federal em 20 escolas estaduais paranaenses, o Levantamento da Situação Escolar. De acordo com Arns, o estudo deve ser finalizado até o final deste ano e depois estendido às demais escolas do Paraná.

     Para ajudar a identificar as debilidades no sistema de ensino o Paraná será realizada também, a partir de 2012, uma avaliação estadual. Serão avaliados por meio de uma prova os estudantes da 5ª e 8ª séries do Ensino Fundamental.

     De acordo com a superintendente de Educação, Meroujy Cavet, a ideia é avaliar os estudantes quando eles chegam e deixam o Ensino Fundamental. O sistema de avaliação interna estaria sendo desenvolvido em parceria com as universidades estaduais e a primeira prova deverá ser aplicada em março do próximo ano.

     A Secretaria estaria agora trabalhando na composição do banco de questões, que deverá ser mais amplo do que a avaliação realizada pelo Governo Federal, a Prova Brasil, que analisa apenas as disciplinas de português e matemática. “Será uma avaliação de todas as disciplinas, para identificar as debilidades e melhorar o repasse dos conteúdos”, explicou a superintendente.

     Para o secretario da Educação, a avaliação estadual possibilitará um diagnóstico mais preciso de características regionais e dificuldades locais, além de oferecer um resultado mais imediato e possibilitar o acompanhamento anual, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada a cada dois anos.


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