terça-feira, 12 de outubro de 2010

E disse Jesus, cada um carregue a sua cruz, o amigo trabalhando em pleno feriado na entrada do Bairro Cidade Alta em Maringá representa a classe trabalhadora desse país que luta para sobreviver, não o conheço, mas parabéns a ele pela sua perseverança mostra a determinação do brasileiro

Cada um deve carregar sua cruz....

                 Por diversas vezes, Jesus fala às multidões sobre o seguimento à Sua proposta de vida.  Seguimento que requer renúncia, que requer entrega que requer radical idade e que requer, sobretudo, aceitação de si mesmo – da sua própria cruz...

                Isso significa que uma das exigências para o seguimento de Jesus é a aceitação de si mesmo, o que requer auto-estima e autoconhecimento.  Jesus nos quer inteiros, com nossos talentos e nossas fraquezas. E é nessa integralidade que teremos que nos apresentar caso desejemos firmemente segui-lo.

                 Assim é que continua seu discurso, fazendo uma comparação aos reis que partem para a guerra, medindo o tamanho de sua tarefa e dimensionando os recursos que precisa para tanto.  Da mesma forma, o faz o construtor de torres, que calcula o tamanho de seu empreendimento para saber se tem condições de concluí-lo.  É, pois, dessa forma que Jesus nos quer: que olhemos para nossas realidades, nossas potencialidades, nossas dificuldades e, assim, conhecedores de nós mesmos, possamos dizer “sim” a seu chamado.

                 Em momento algum, Jesus fala que rejeitará os fracos, os pecadores, os atabalhoados, ou aqueles que não pareçam pessoas de sucesso aos olhos da humanidade.  Ao contrário, acolhe a todos, desde que aquilo que nos pareça defeito seja colocado diante da graça transformadora do Pai.  Lutaremos indelevelmente com nossos defeitos por toda nossa vida humana, e Jesus conhece todos os nossos limites.  Contudo, sabe que somos capazes de transformá-los, desde que os enfrentemos com coragem, com humildade, sabedores de Sua misericórdia, grandes o suficiente para sermos capazes de recomeçar a cada dia. 

                Precisamos reconhecer tomar e carregar nossas cruzes a cada dia.  Precisamos colocá-las diante da cruz do Senhor que resgatou o pecado do mundo e nos deu a certeza de que somos agraciados desde sempre pelo amor que transforma o pecado em vida.  Precisamos nos medir – Deus não quer servos que se apresentam com galhardia e que se revelam covardes que fogem à primeira dificuldade, mas quer aqueles que saibam que podem cair, embora lutem que isso não aconteça.  E, em acontecendo, demonstrem coragem para recomeçar, humildade para receber a graça de Deus, vontade de transformação pessoal.

Sugestão para sua oração: Lc 14, 25-33

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